Soberania digital
Brasil e países do BRICS analisam caminhos para fortalecer ecossistemas tecnológicos próprios
Por Julia Fernandes Fraga - Em 08/10/2025 às 12:15 AM

Soberania digital de membros do BRICS entra em discussão. Foto: Alex Ferro/BRICS Brasil
A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados discute, nesta quarta-feira (8), a soberania tecnológica do Brasil e dos demais países que compõem o grupo BRICS. A audiência pública, solicitada pelo deputado Fausto Pinato (PP-SP), está marcada para as 10 horas, no plenário 13.
O intuito é analisar alternativas para o desenvolvimento de ecossistemas tecnológicos próprios, voltados à inovação, segurança digital e à soberania nacional.
Segundo Pinato, o Brasil destinou cerca de R$ 23 bilhões, entre 2014 e 2025, a contratos de softwares, serviços em nuvem e aplicações de segurança fornecidos por grandes corporações estrangeiras, conhecidas como big techs. Para ele, essa situação gera dependência tecnológica e vulnerabilidade na infraestrutura crítica nacional.
“Precisamos discutir como reduzir essas dependências externas e fortalecer a capacidade tecnológica brasileira, em diálogo com os países do Sul Global e do BRICS”, defendeu o deputado.
Palestrantes confirmados
Major General Pawan Anand – Centre for Emerging Technologies at the USI (United Services Institution) of India;
Oleg Mansurov – CEO da SR Space, Rússia;
Xiao Youdan – Beijing Club, China;
Isabela Rocha – presidente do Fórum para Tecnologia Estratégica dos BRICS+, Brasil;
Ergon Cugler de Moraes Silva – Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), Brasil;
Luan Scliar – representante do iBRICS+ (Institute for Cultural Exchange and Economic Development of BRICS+ countries).
Sobre o Bloco
O BRICS é formado atualmente por onze países: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. O grupo atua como um foro de articulação político-diplomática entre nações do Sul Global e promove a cooperação em diversas áreas. Entre seus principais objetivos estão: fortalecer a cooperação econômica, política e social entre os membros; e ampliar a influência dos países do Sul Global na governança internacional.
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