Eleições 2026

Camilo defende divisão dos cargos e afirma que PT não pode ficar com tudo

Por Oceli Lopes - Em 26/05/2025 às 3:16 PM

Brasília (df), 15/01/2025 O Ministro Da Educação, Camilo Santana, Durante Entrevista Ao Programa Bom Dia, Ministro. Foto: Marcelo Camargo/agência Brasil

Ministro da Educação e senador Camilo Santana. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Educação e senador, Camilo Santana (PT), deu entrevista ao programa Bom Dia Ceará, da TV Verdes Mares, nesta segunda-feira, 26, e falou, entre outros assuntos, sobre a atual conjuntura política cearense tendo em vista as eleições de 2026.

Camilo compartilha da mesma opinião do senador Cid Gomes (PSB) que defende a partilha dos cargos com os partidos aliados. “Cada partido tem suas intenções, seus objetivos. Tem partido que quer uma vaga na chapa majoritária, tem partido que quer lançar uma vaga como senador”, exemplificou o ministro.

A única vaga que está garantida (para a disputa) é a do governador Elmano de Freitas, que tem direito à reeleição. Temos a vice e duas vagas para o Senado. Então, vamos tentar construir, com esse conjunto de partidos, a ocupação desses espaços, com diálogo, com candidaturas que sejam viáveis, que tenham condições de ir para uma boa disputa, porque não será uma disputa fácil, e falo isso a nível nacional, pela polarização que a gente tem no Brasil para as eleições de 2026″, acrescentou.

Duas vagas para o Senado

O ministro evita “fulanizar” suas preferências para os cargos mais cobiçados. Mas cita nomes que têm potencial. Para as duas vagas ao Senado, Camilo Santana lembrou de: Chagas Vieira, secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Ceará; José Guimarães (PT), deputado federal; Eunício Oliveira (MDB), deputado federal; Chiquinho Feitosa (Republicanos), empresário e ex-senador; Cid Gomes (PSB), senador que está terminando o mandato; Júnior Mano (PSB), deputado federal. E por último, Luizianne Lins (PT), deputada federal.

Sobre Chagas Vieira, jornalista e atual secretário-chefe da Casa Civil, Camilo Santana afirmou: “É um grande quadro da política cearense. Às vezes ele não tem essa disposição tão grande de ir para uma eleição como candidato”. Por isso, argumentou Camilo, necessita de estímulo.

Descentralização do Poder

Sobre a hegemonia que o PT – Partido dos Trabalhadores tem hoje na política cearense, comandando o governo do Estado, a Prefeitura de Fortaleza, além o governo federal, Camilo defende uma descentralização do Poder, para contemplar as demais forças política aliadas.

“Acho que o PT não pode ter tudo. Na chapa, já temos o governador, então precisamos dividir espaços com os nossos aliados”.

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