Segundo a pesquisa realizada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, o saldo de empregos no Ceará aumentou 30% de janeiro a maio deste ano, comparado com o mesmo período de 2021. E pela terceira vez na história, o Estado alcançou um índice superior ao nacional em geração de emprego e renda.

Construção civil foi um dos setores que mais gerou empregos formais              Foto: Divulgação

No início do ano passado, o número de desempregados no Ceará atingiu o patamar de 15,1% e, este ano, até maio, o índice chegou a 11%. Esses números foram analisados e comemoradoa pelo titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, que também explicou os motivos do crescimento da taxa de emprego formal no Estado.

Os setores de serviços e da construção civil foram aqueles que mais cresceram nos cinco primeiros meses deste ano, o que era esperado, já que no auge da pandemia de Covid-19 foram os mais prejudicados. O retorno do turismo e dos eventos – festivos e corporativos -, também ajudou a aquecer a economia cearense.

“Este ano, apesar da expectativa ser de uma expansão menor, tanto do Ceará quanto do Brasil, os termômetros mostram um crescimento econômico no primeiro trimestre do Ceará melhor do que o nacional. Mas, apesar da queda na movimentação portuária nesse início de ano, ao mesmo tempo temos crescimento da balança comercial, com taxas bastante representativas”, afirmou.

Maia Júnior comemorou os resultados do mercado de trabalho cearense

Ele comemorou que apesar do cenário econômico global ser turbulento, a geração de empregos no Estado foi muito positiva. “Na abertura de novos postos de trabalho a gente teve essa boa surpresa, que mesmo com a diminuição da movimentação portuária, os outros termômetros da economia foram capazes de gerar expansão do número de empregos, de janeiro a maio, da ordem de 30%”, ressaltou.

Segundo o titular da Sedet, os bons números representam o sucesso da política do Governo do Ceará de geração de emprego e renda, destacando o aumento de cearenses que são microempreendedores individuais. “Isso ajuda na redução da taxa de desemprego no Ceará, que caiu significativamente. Outro ponto importante é o crescimento da abertura de MEIs, incentivadas pelas políticas de crédito e microcrédito implementadas pelo Estado para que as pessoas sejam empreendedoras”, completou Maia Júnior.