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O Governo do Ceará formalizou, nesta segunda-feira, 17, novas parcerias com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), reforçando o compromisso com a modernização administrativa e a promoção da inclusão social. Em solenidade realizada no auditório da Receita Federal, em Fortaleza, participaram o governador Elmano de Freitas, a ministra Esther Dweck, a vice-governadora Jade Romero e representantes de movimentos sociais. As iniciativas incluem adesão ao Programa Nacional de Gestão e Inovação, implementação de cotas para mulheres vítimas de violência doméstica em contratos públicos e a criação do Fórum Estadual do Programa Imóvel da Gente.

Uma das medidas de maior impacto social é a política de reserva de 8% das vagas em contratos públicos para mulheres em situação de violência doméstica, iniciativa que já conta com a adesão de oito estados, incluindo o Ceará. Segundo a ministra Esther Dweck, além de garantir oportunidades de emprego, a política busca criar ambientes acolhedores para promover a autonomia dessas mulheres. A iniciativa foi celebrada por lideranças como Aparecida Costa, representante comunitária de Fortaleza, que destacou o impacto positivo na vida de mulheres em situação de vulnerabilidade.

No âmbito da gestão pública, o Ceará tornou-se o sexto estado a aderir ao Programa Nacional de Gestão e Inovação, que oferece ferramentas para digitalização e modernização administrativa. O programa visa otimizar áreas como compras governamentais, gestão patrimonial e capacitação de servidores, além de ampliar o acesso da população a serviços públicos. Elmano ressaltou que a parceria fortalece a integração entre os governos estadual e federal, com foco na melhoria das políticas públicas e na qualificação do funcionalismo.

Outro destaque foi a criação do Fórum Estadual do Programa Imóvel da Gente, que reúne representantes do poder público e da sociedade civil para discutir a destinação de imóveis da União com função social. O espaço permitirá a identificação de propriedades que possam ser utilizadas em projetos habitacionais e sociais. Para Francisco Eurismar, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o Fórum representa um passo importante para garantir moradia digna e ampliar a cidadania.