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O Ceará consolidou 32 mil matrículas em escolas de tempo integral após a redistribuição do segundo ciclo do Programa Escola em Tempo Integral, do Ministério da Educação (MEC). Desse total, 10.853 vagas serão atendidas pela rede estadual, enquanto as redes municipais assumem a responsabilidade por 21,1 mil matrículas. A adesão de todas as 184 redes municipais do estado reforça o compromisso cearense com a ampliação desse modelo educacional.

No Nordeste, o planejamento regional prevê 293.938 matrículas em tempo integral para o período de 2024-2025. As redes estaduais da região pactuaram 113.620 vagas, enquanto as municipais somaram 180.318. A participação foi ampla, com 97,8% das redes municipais nordestinas integradas ao planejamento, representando 1.753 adesões.

Em escala nacional, o programa registrou 943.248 matrículas pactuadas por 5.097 entes federativos, correspondendo a 92,8% das vagas ofertadas. O resultado reafirma o avanço na ampliação da jornada escolar, objetivo estratégico da educação básica brasileira.

Coordenado pela Secretaria de Educação Básica do MEC, o Programa Escola em Tempo Integral tem como meta induzir a criação de matrículas em todas as etapas da educação básica. A iniciativa está alinhada à Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, que busca expandir a oferta de educação integral em escolas públicas.

No primeiro ciclo do programa, entre 2023 e 2024, foram registradas 965.121 matrículas em tempo integral no país. Até 2026, o governo federal almeja criar 3,2 milhões de novas matrículas, consolidando o modelo como um pilar para a melhoria do ensino público.

Com a adesão integral dos municípios cearenses, o estado se destaca como referência na implementação da educação em tempo integral, contribuindo para fortalecer as bases de um ensino público mais abrangente e inclusivo.