Luizianne Lins ainda não foi deportada por Israel. Foto: Reprodução/Instagram

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) continua detida em Israel, cinco dias após ter sido interceptada em águas internacionais enquanto participava de uma flotilha humanitária com destino à Faixa de Gaza. O grupo levava alimentos, água potável e suprimentos médicos ao povo palestino.

Durante visita consular do governo brasileiro nesta segunda-feira (6) à prisão de Ketziot, no deserto de Negev, os detidos relataram condições degradantes, violência psicológica e falta de atendimento médico adequado. Segundo relatos, alguns participantes, incluindo Luizianne, só receberam medicamentos após pressão diplomática. Também foi denunciado que audiências judiciais ocorreram sem representação legal.

De acordo com os advogados responsáveis pelo acompanhamento jurídico, há uma ordem judicial de deportação para todos os integrantes da flotilha, e não haveria impedimentos para a partida imediata dos brasileiros detidos. Nos últimos dias, Israel realizou deportações de parte dos participantes da ação humanitária — cerca de 300 pessoas já foram repatriadas.

Organizações e apoiadores seguem reivindicando a libertação imediata da deputada e dos demais brasileiros detidos, e reforçam o apelo por mobilização pública e pressão diplomática em favor da liberdade e da justiça.