Ciro Gomes disse que pode disputar o Palácio da Abolição ano que vem      Foto: Douglas Filho/Portal IN

O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), reacendeu o debate político no Estado ao afirmar, durante as comemorações dos 50 anos do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, em Capistrano, que está 100% à disposição do povo do Ceará para concorrer ao Palácio da Abolição em 2026. O pedetista não poupou críticas ao atual governador, Elmano de Freitas (PT), e declarou estar disposto a liderar um movimento de oposição no próximo pleito.

A declaração ocorreu em meio a um encontro que reuniu nomes expressivos da oposição, como os deputados federais André Fernandes e Jaziel Pereira, além da deputada estadual Silvana Oliveira (todos do PL), o vereador Sargento Reginauro (União Brasil) e parlamentares do PDT que, hoje, se distanciam da base governista, a exemplo de Queiroz Filho. Diante desse grupo, Ciro reforçou que o foco deve ser a construção de uma aliança de forças políticas em torno de um novo projeto para o Estado.

Em tom de nostalgia, Ciro revisitou sua trajetória política, iniciada aos 24 anos com a eleição para deputado estadual, foi prefeito de Fortaleza, até chegar ao posto de governador do Ceará – cargo que assumiu como o mais jovem da história do País. Ele recordou, ainda, a passagem pelo Ministério da Fazenda, no governo de Itamar Franco, cargo que também ocupou de forma precoce e que deu o pontapé inicial no Plano Real.

Com quatro candidaturas presidenciais no currículo, Ciro ressaltou que sua trajetória foi marcada pela defesa de projetos estruturantes para o Ceará e para o Brasil. O discurso, carregado de simbolismo político, sinaliza uma tentativa de reposicionar o pedetista no tabuleiro eleitoral cearense, apostando na união das forças oposicionistas em torno de seu nome.