Sertão Vivo
Elmano anuncia R$ 251 milhões para atender 63 mil famílias de agricultores
Por Oceli Lopes - Em 21/05/2025 às 3:39 PM

Governador Elmano, parlamentares e lideranças rurais lotaram o auditório da SDA no lançamento do Sertão Vivo Ceará. Foto: Helene Santos/Gov.Ce
Comunidades rurais em 72 municípios do Ceará vão ter mais apoio para cuidar da terra e produzir alimentos com qualidade. Nesta quarta-feira, 21, foi lançado o Projeto Sertão Vivo Ceará, que destinará R$ 251 milhões para beneficiar 63 mil famílias, cerca de 252 mil pessoas, no estado.
O evento foi realizado na sede da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), em Fortaleza, com a presença do governador Elmano de Freitas (PT), de lideranças do movimento sindical e parlamentares.
O projeto Sertão Vivo Ceará é resultado da parceria entre Governo do Estado, por meio da SDA, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Fundo Verde do Clima (GCF, sigla em inglês para Green Climate Fund).
Pioneiro em relação à resiliência climática, o Projeto compreende territórios de 7 regiões do estado e da Grande Fortaleza, chegando a 72 municípios no total. São territórios que sofrem com falta ou excesso de chuvas, desertificação e intervenção humana prejudicial à natureza.
O intuito é criar oportunidades e condições no manejo agrícola, com ferramentas e tecnologias sustentáveis que gerem o aumento da resiliência climática e melhorem a vida dos agricultores no semiárido.
Agricultura
“Nós temos que desenvolver as nossas vantagens e potencialidades. Neste projeto, estamos trabalhando a agricultura como um todo, mas também olhando para os diversos segmentos que temos, na pluralidade, em nossos sertões e serras. Esse projeto também nos ajuda a desenvolver tecnologias para avançarmos na agroecologia produtiva, com parcerias e pesquisas, para melhorar a condição de vida e renda do nosso povo”, declarou o governador Elmano de Freitas.
O Projeto vai atender: agricultores familiares e assentados da reforma agrária; povos e comunidades tradicionais como comunidades quilombolas e indígenas; mulheres; jovens; população rural em situação de vulnerabilidade alimentar e nutricional; e áreas rurais com maior incidência de pobreza, vulnerabilidade climática e exposição histórica à seca.
O apoio consiste em: implantação de sistemas produtivos resilientes às mudanças climáticas; serviços ambientais para recuperar o bioma Caatinga; e acesso à água para a produção e ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Assistência técnica
“O principal ponto desse projeto é a assistência técnica que vamos dar a essas famílias. Mas, além disso, garantimos que vamos chegar aos 184 municípios com outros projetos, como o Paulo Freire e o São José”, afirmou o titular da SDA, deputado Moisés Braz. A previsão de investimento apenas com o Paulo Freire é de R$ 800 milhões.
Esse engajamento do Governo do Estado no Projeto foi destacado por Raquel Silvestrin Zanon, gerente do Departamento de Inclusão Produtiva e Educação do BNDES. O Ceará foi o primeiro estado a assinar, em agosto de 2024, o contrato para financiamento de iniciativas relacionadas ao Sertão Vivo. Além do Ceará, Pernambuco, Sergipe e Bahia também foram selecionados via edital.
“O Ceará vai servir de inspiração e exemplo para os demais estados”, avaliou Raquel, informando que o Banco também vai desenvolver uma outra linha, chamada de Sertão Mais Produtivo, que vai abranger todo o semiárido brasileiro.
Representante do FIDA, Alessandra Di Giacomo, também destacou a parceria. “O Sertão Vivo representa um marco do compromisso dos parceiros com o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar no semiárido. O Projeto também reforça a alianças existente entre Fida e o Ceará, que conta também com os projetos Paulo Freire e Dom Helder Câmara”, concluiu.
Fonte: Gov.CE.
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