Cenário político
Girão mantém pré-candidatura ao Governo do Ceará pelo Partido Novo
Por Julia Fernandes Fraga - Em 11/08/2025 às 3:40 PM

Senador Eduardo Girão diz se manter no Partido Novo. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Apesar da “afinidade política” com o Partido Liberal (PL), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) mantém a posição de pré-candidato ao governo do Ceará, em 2026, pela legenda a qual já integra. “Sou pré-candidato pelo Novo e manteremos o diálogo até o limite das decisões partidárias, observando o cenário nacional e buscando o fortalecimento da oposição, especialmente com o PL, partido com o qual temos afinidade histórica em causas que defendem a vida, a família, a justiça e a liberdade”, declarou Girão.
Em recente entrevista a veículo cearense, o parlamentar falou sobre a aproximação com o deputado federal André Fernandes (PL-CE) e senadores do PL. A relação entre Fernandes e Girão ganhou força nas últimas semanas, movimentando as articulações da direita no Ceará.
Na semana anterior ao ato de 3 de agosto no Congresso Nacional, em apoio ao ex-presidente e organizado por parlamentares e lideranças bolsonaristas, Girão ressaltou a presença de Fernandes. Dias depois, foi a vez do deputado elogiar o senador, ressaltando sua postura favorável ao impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
“Eu não poderia deixar de reconhecer, mais uma vez, que, dos três senadores do Ceará, apenas um está honrando o cargo que ocupa: Girão é o único com coragem e favorável ao impeachment de Moraes. Os outros dois, Cid Gomes e Augusta (suplente de Camilo Santana), são uma vergonha! Parabéns, meu irmão Eduardo Girão. Você, sim, representa o Ceará no Senado”, escreveu André Fernandes nas redes sociais.
A movimentação alimentou especulações sobre uma possível filiação de Girão ao PL, negada pelo próprio.
Protestos no Congresso
O portal R7 divulgou, na semana passada, que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), teria indicado levar à Mesa Diretora pedidos para suspender, por seis meses, os mandatos de Eduardo Girão e Magno Malta (PL-ES). A medida estaria ligada ao episódio em que os senadores ocuparam a cadeira da presidência durante a obstrução do Congresso.
Questionado sobre o ocorrido, o senador Girão negou. “Trata-se de uma fake news clássica, já desmentida pelos líderes da oposição, Marcos Rogério (PL-RO) e Rogério Marinho (PL-RN), que participaram da reunião com líderes da base e garantiram que meu nome não foi citado em momento algum”, finalizou.
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