
"Irreversível"
Guimarães descarta recuo sobre indicação de Fernando Santana para presidência da Alece
Por Redação In Poder - Em 21/11/2024 às 8:02 AM

Foto: Portal IN
O deputado federal José Guimarães (PT) declarou que a indicação de Fernando Santana (PT) para a presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) é uma decisão consolidada. Em entrevista nesta terça-feira, 19, o parlamentar enfatizou que qualquer mudança seria um “desrespeito” à autoridade do governador Elmano de Freitas (PT), responsável pela escolha. Guimarães minimizou o impacto do atrito entre o senador Cid Gomes (PSB) e o governador, afirmando que questões pontuais não devem comprometer uma aliança histórica.
Guimarães reforçou a importância de fortalecer a posição do governador no cenário político estadual, destacando o alinhamento do PT com o nome de Santana. Segundo ele, a única possibilidade de mudança dependeria de uma decisão pessoal do próprio deputado. Além disso, defendeu que o ex-governador e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), dialogue com Cid para reduzir tensões e preservar a aliança que governa o estado desde 2006.
O parlamentar também destacou que a divergência atual não deve interferir na parceria entre PT e PSB, inclusive no âmbito federal, onde os partidos atuam em conjunto. Para Guimarães, a indicação de Fernando Santana reflete a legitimidade do governador de orientar sua base política, semelhante ao que ocorreu em gestões anteriores no Ceará. Ele rejeitou a ideia de ruptura, argumentando que o projeto político liderado pela aliança trouxe avanços significativos ao estado.
Com foco no fortalecimento da coalizão, Guimarães afirmou que o objetivo é ampliar o grupo de aliados do governo estadual, reforçando a unidade da base política. Ao abordar os desafios internos, criticou “mal-entendidos” e aqueles que, segundo ele, trabalham contra a continuidade do projeto. Em relação ao Senado, o parlamentar sinalizou interesse em disputar uma vaga em 2026, reconhecendo que negociações entre PT e PSB serão determinantes para definir as candidaturas da coalizão. As informações são do jornal O Povo.
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