Diploma Bertha Lutz - 2025

Juíza Bruna dos Santos Costa do TJCE será homenageada no Senado

Por Oceli Lopes - Em 07/03/2025 às 12:44 AM

Bruna Dos Santos Costa Juíza

Bruna dos Santos Costa. Foto: TRE/CE

As atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro estão entre as 19 agraciadas pelo Senado com o Diploma Bertha Lutz – 2025. Também será homenageada a juíza Bruna dos Santos Costa do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. A premiação é concedida anualmente a personalidades que se destacam na defesa de direitos das mulheres e das questões de gênero no Brasil.

A magistrada Bruna dos Santos Costa Rodrigues atuou como juíza auxiliar da Corregedoria Regional Eleitoral do TRE-CE no biênio 2021-2023. É especialista em Direito Público e formada pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados.

Tomou posse como juíza em fevereiro de 2016 em solenidade conduzida pela então chefe do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, desembargadora Iracema Vale. Sua primeira comarca foi no município de Graça/CE.

A cerimônia de entrega do Diploma Bertha Lutz está marcada para o dia 26 de março, às 10 horas.

Lista dos homenageados:

Ani Heinrich Sanders – Produtora rural do Estado do Piauí, indicada pela Senadora Jussara Lima (PSD-PI);

Antonieta de Barros (in memoriam) – Primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil, pelo estado de Santa Catarina. Foi indicada pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC);

Bruna dos Santos Costa – Juíza no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, indicada pela Senadora Augusta Brito (PT-CE);

Conceição Evaristo – Escritora e membro da Academia Mineira de Letras, indicada pela Senadora Teresa Leitão (PT-PE);

Cristiane Rodrigues Britto – Advogada e ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Foi indicada pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF);

Elaine Borges Monteiro Cassiano – Reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), indicada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS);

Elisa de Carvalho – Pediatra, professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília, indicada pela senadora Dra. Eudócia (PL-AL);

Janete Ana Ribeiro Vaz – Empreendedora e cofundadora do Grupo Sabin, indicada pela Senadora Leila Barros (PDT-DF);

Jaqueline Gomes de Jesus – Escritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da Universidade de Brasília (UnB). Foi indicada pela Senadora Zenaide Maia (PSD-RN);

Joana Marisa de Barros – Médica mastologista e imaginologista mamária no Estado da Paraíba, indicada pela Senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB);

Lúcia Willadino Braga – Neurocientista e presidente da Rede Sarah, indicada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre;

Maria Terezinha Nunes – Coordenadora da Rede Equidade e ex-cordenadora do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Senado. Foi indicada pela Bancada Feminina;

Marisa Serrano – Ex-senadora, indicada pela senadora Tereza Cristina (PP-MS);

Patrícia de Amorim Rêgo – Procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre, indicada pelo Senador Sérgio Petecão (PSD-AC);

Tunísia Viana de Carvalho – Filantropa e primeira-dama de Mato Grosso, indicada pela Senadora Margareth Buzetti (PSD-MT);

Virgínia Mendes – Filantropa e primeira-dama de Mato Grosso, indicada pela Senadora Margareth Buzetti (PSD-MT);

Viviane Senna – Filantropa e presidente do Instituto Ayrton Senna, indicada pela Senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO).

Quem foi Bertha Lutz

O Diploma Bertha Lutz premia anualmente mulheres e homens que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos da mulher e às questões de gênero no Brasil, em qualquer área de atuação. O diploma é entregue em sessão do Senado exclusivamente convocada para esse fim, durante as atividades do Dia Internacional da Mulher (8 de março).

O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga e advogada paulista Bertha Maria Julia Lutz, que foi uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX.

Aprovada em um concurso público para o cargo de pesquisadora e professora do Museu Nacional no ano de 1919, tornou-se a segunda brasileira a fazer parte do serviço público no Brasil. Além disso, ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).

Uma das principais bandeiras levantadas por Bertha Lutz era garantir às mulheres os seus direitos políticos. Em 1934, ela foi eleita suplente de deputado federal. Em 1936, assumiu o mandato de deputada. Bertha Lutz morreu em 1976, no Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Senado.

Mais notícias

Ver tudo de IN Poder