Lula lembrou que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos acumularam superávit de US$ 410 bilhões na balança comercial com o Brasil. O presidente reforçou que o país “não pratica cobranças tarifárias abusivas” e destacou que “cerca de 75% das exportações norte-americanas para o Brasil entram isentas de impostos”.
Para o chefe do Executivo, a nova taxação anunciada por Washington é “uma medida de cunho político” e vai contra os princípios do multilateralismo, que ele classificou como “o caminho mais adequado para as relações internacionais”.
Defesa da democracia e do Judiciário
No artigo, Lula também reiterou a necessidade de proteger a soberania nacional e a independência do Judiciário. Ele rebateu as críticas de Trump a respeito de uma suposta perseguição ao ex-presidente norte-americano, “condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado”.
Além disso, abordou os debates sobre a regulação das chamadas big techs, destacando que o tema deve avançar para garantir um ambiente digital mais equilibrado.
PIX, economia e meio ambiente
O presidente aproveitou para celebrar a criação do PIX, sistema de pagamentos instantâneos que, segundo ele, “ampliou a inclusão financeira de milhões de brasileiros e dinamizou a economia”.
A pauta ambiental também ganhou destaque. Lula afirmou que “nos últimos dois anos, o desmatamento foi reduzido pela metade” e lembrou que, em 2024, a Polícia Federal “apreendeu milhões de dólares ligados a crimes ambientais”.
Encerrando o texto, Lula afirmou que o Brasil está disposto a negociar para resolver o impasse tarifário. Ele ressaltou que “Brasil e Estados Unidos mantêm relações diplomáticas há mais de dois séculos” e alertou que “divergências ideológicas não podem comprometer a cooperação entre as nações”




























