Em Campina Grande/PB
Motta afirma que “Custo Brasil” impõe fardo de R$ 1,7 trilhão por ano às empresas
Por Oceli Lopes - Em 06/06/2025 às 8:44 PM

Deputado federal Hugo Motta é presidente da Câmara Federal. Foto: Agência Câmara
Em evento organizado pela Federação da Indústria do Estado da Paraíba (FIEPB), a Associação Nordeste Forte e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira, 6, em Campina Grande/PB, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a Câmara tem aprovado propostas para buscar reduzir o chamado “Custo Brasil” ao longo dos últimos anos.
“Podemos e vamos reduzir significativamente o peso do custo Brasil, liberar o potencial empreendedor do nosso povo e fortalecer a posição do Brasil como protagonista na economia global”, disse.
Segundo Motta, o custo impõe um fardo de R$ 1,7 trilhão por ano às empresas brasileiras. “É um peso que sufoca nossa indústria, inibe investimentos, limita a geração de empregos e compromete o bem-estar da população”, afirmou o presidente.
Para o presidente da Câmara, as propostas aprovadas na Casa têm buscado atacar as raízes do custo Brasil. Ele citou projetos como a reforma tributária, que teve sua regulamentação aprovada em 2024; e a reformulação da Lei de Concessões Públicas (PL 7063/17).
“Estejam certos que a Câmara tem sido protagonista de um arcabouço legal que atraia capital e garanta a modernização necessária para a produção e a eficiência dos serviços”, afirmou.
O parlamento, conforme Motta, reconhece que a superação do custo brasil é agenda prioritária e suprapartidária, essencial para destravar o desenvolvimento nacional.
Soluções
Motta falou no evento cujo tema era “Diálogo Sobre a Competitividade, Combate ao Custo Brasil” para discutir e propor soluções para os obstáculos que aumentam os custos de produção e dificultam a competitividade da indústria brasileira.
O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, estava presente ao evento e afirmou que o governo federal tem trabalhado para reduzir o custo Brasil em ações como o registro de patentes, que teve o prazo reduzido de 7 para 3 anos, e deve chegar ao padrão internacional de dois anos em 2026.
O Movimento Brasil Competitivo mapeou 42 projetos que podem reduzir o custo Brasil.
Fonte: Agência Câmara de Notícias.
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