eleições 2026
“Não haverá racha na direita”, diz Tarcísio sobre eleições de 2026
Por Aflaudisio Dantas - Em 26/07/2025 às 3:53 PM

Tarcísio diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro estará no centro das discussões Foto: Divulgação/Cleiby Trevisan
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou neste sábado (26), durante o painel “O Brasil que se constrói nos estados”, na Expert XP 2025, que é um erro acreditar que haverá um racha na direita brasileira para as eleições de 2026. Para ele, qualquer análise que considere uma divisão irreversível no campo conservador está equivocada, pois o projeto nacional supera interesses pessoais e ambições regionais.
Segundo Tarcísio, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda que atualmente inelegível até 2030 por decisão do TSE, participará ativamente da definição da candidatura, seja como cabeça de chapa ou como articulador. Ele ressaltou que a união faz a força e que esse grupo político tem um plano claro para o futuro do país, pautado por propostas como reforma administrativa e desvinculação de receitas. “O projeto nacional está acima de todas as vaidades… Engana‑se quem acredita que Bolsonaro não estará no processo”, declarou.
A declaração de Tarcísio aconteceu ao lado dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil‑GO) e Ratinho Jr. (PSD‑PR), que também foram ovacionados pela plateia formada por gestores financeiros e executivos do mercado. Caiado defendeu a ideia de que a direita deve apresentar vários nomes no primeiro turno, argumentando que concentrar forças em apenas uma candidatura tornaria esse nome alvo fácil da máquina pública do PT e do Governo Federal. “Se sairmos em separado… um vai chegar ao segundo turno e todos estarão juntos”, afirmou.
Em contraste, Ratinho Jr. adotou um tom mais conciliador. Segundo ele, o espectro conservador possui bons quadros e que o debate interno fortalece a democracia. “Não tenho dúvida de que aquele que representar a direita terá a competência de juntar todo esse time em favor do Brasil”, declarou, apontando para a necessidade de um processo legítimo de seleção por partido antes de uma eventual convergência.
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