A Prefeitura de Fortaleza afirmou ter rescindido os contratos de compra de respiradores artificiais que não foram entregues no prazo e seriam o objeto da Operação Dispneia, da Polícia Federal, que foi desencadeada nesta segunda-feira (25).

Luciana Lobo ressaltou a oscilação de preços na pandemia                        Foto: Divulgação

Esta rescisão ocorreu na semana passada e, de acordo com a secretária-chefe da Controladoria Geral de Fortaleza, Luciana Lobo, um montante de R$ 5,19 milhões de uma compra realizada pela Secretaria Municipal da Saúde, já foi devolvido. A outra parcela de devolução dos valores pagos, deve ocorrer esta semana.

Em vídeo publicado hoje nas redes sociais do prefeito Roberto Cláudio, da SMS e da própria Prefeitura, Luciana Lobo destacou que no momento da pandemia de coronavírus há oscilação de preços dos equipamentos e, naquele momento, a aquisição dos respiradores era necessária.

Além da PF, também participaram da operação equipes do Ministério Público do Ceará e da Controladoria Geral da União, fato que foi questionado pela Prefeitura de Fortaleza, uma vez que os respiradores teriam sido adquiridos com recursos de fontes municipais.

Por meio da SMS, a Prefeitura divulgou uma nota de esclarecimento no qual ressalta que sempre atuou com transparência e zelo dos recursos públicos, para superar este momento turbulento de combate à pandemia de coronavírus.

Assista ao vídeo: