Ministério da Cultura
Professora Cláudia Leitão é indicada para Secretaria de Economia Criativa do MinC
Por Oceli Lopes - Em 02/06/2025 às 1:45 AM

Ex-secretária de Cultura do Ceará, Cláudia Leitão. Foto: Secult/CE
O presidente Lula assinou e o Diário Oficial da União publicou, dia 28 de maio, o Decreto nº 12.471/2025, que aprova a nova estrutura do Ministério da Cultura (MinC). A Pasta conta agora com a Secretaria de Economia Criativa.
A professora cearense Cláudia Leitão é o nome indicado pelo Ministério da Cultura para ocupar o cargo de secretária de Economia Criativa do MinC. Referência na área de economia criativa no Brasil, ela é pesquisadora, gestora pública e consultora com destacada atuação nas áreas de cultura e políticas públicas, membro da Rede de Pesquisadores em Políticas Culturais e do Conselho Editorial da publicação Políticas Culturais em Revista.
Na Universidade Estadual do Ceará (UECE), foi responsável pela criação e coordenação da Especialização em Gestão Cultural e do Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos, além de ter liderado o Mestrado Acadêmico em Administração, com foco em micro e pequenas empresas.
Na esfera pública, exerceu cargos estratégicos, como Superintendente do Senac do Ceará (2001 a 2004) e Secretária da Cultura do Estado do Ceará (2003 a 2006), período em que implantou políticas públicas como o “Cultura em Movimento: Secult Itinerante” – vencedor do Prêmio Cultura Viva –, e programas, como “Agentes de Leitura” e “Mestres da Cultura Tradicional Popular”. Posteriormente, no MinC, foi a primeira gestora da Secretaria da Economia Criativa, entre 2011 e 2013.
Relevância
Para Cláudia, a recriação de uma secretaria destinada à economia criativa é o reconhecimento da relevância do setor na produção econômica e social do Brasil. “A criação da Secretaria de Economia Criativa é fundamental para que a Pasta assuma, de uma vez por todas, que o lugar da economia dos setores culturais e criativos é no MinC. Porque a grande marca de uma economia criativa é a natureza das suas dinâmicas econômicas — e essa natureza é simbólica, é cultural. A economia criativa é uma tarefa da liderança do MinC. Com o retorno, reafirmamos que o Ministério da Cultura senta à mesa para discutir o desenvolvimento brasileiro, a sustentabilidade e a qualidade desse desenvolvimento”, destaca.
Além disso, reitera que a economia criativa representa um modelo disruptivo no cenário econômico contemporâneo e que necessita de ações governamentais para ampliar e fortalecer o setor.
“Diferente dos paradigmas tradicionais, ela se configura como uma força contra-hegemônica, desafiando estruturas que perpetuam a concentração de renda e a marginalização de trabalhadores. Em vez disso, sua essência está na construção de alternativas baseadas em inclusão produtiva, valorização da diversidade cultural e sustentabilidade multidimensional — onde inovação e tecnologia andam lado a lado com democracia, equidade e fortalecimento da cidadania”, disse.
No Brasil, a economia criativa movimenta por volta de R$ 230 bilhões e emprega cerca de 7,8 milhões de pessoas nas mais de 130 mil empresas formalizadas, equivalendo a 7% do total dos trabalhadores da economia do país.
Com informações do Gov.Br.
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