(Foto: Reprodução / Instagram)

Em participação da 1ª Cúpula de Parcerias para Cidades Saudáveis, realizado em Londes, na Inglaterra, à convite da Bloomberg Philanthropies, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), anunciou que a Capital vai passar a monitorar a qualidade do ar, em rede que pretende previnir doenças respiratórias e reduzir a mortalidade. O equipamento foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).

Ao todo, serão instalados 25 monitores de baixo custo alocados prioritariamente no entorno de escolas, visto que crianças – assim como os idosos – fazem parte do grupo público mais sensível. A expectativa é de que esses equipamentos sejam instalados em Fortaleza até o fim do próximo mês de abril.

A ação, coordenada pela Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação (Citinova) e pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) e desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), é apoiada pela Aceleradora de Políticas Públicas e pela Parceria por Cidades Saudáveis, que é tema da Cúpula realizada em Londres.

“Essa é uma pauta muito importante, porque existem poluentes que afetam a nossa saúde diretamente e indiretamente. Essa política, certamente, vai resultar em uma melhoria do ar que respiramos e na qualidade de vida que temos”, defendeu o prefeito José Sarto.

De acordo com estimativas da Prefeitura de Fortaleza, com uma plataforma disponibilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Fortaleza registra pelo menos 400 mortes por ano em decorrência de doenças relacionadas à poluição do ar, como doenças pulmonares, doenças cardiovasculares e cânceres.

“Qualquer política pública que invista em prevenção de poluentes e monitoramento da qualidade do ar é uma política, primeiramente, de saúde pública, e o impacto é extremamente positivo para a sociedade”, afirmou o presidente da Citinova, Luiz Alberto Sabóia.