Tarcísio de Freitas é um dos favoritos da Direita para disputar a presidência em 2026. Foto: Pablo Jacob/Governo SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que a redução da máquina pública é essencial e que cabe ao Congresso dar essa resposta. Ele defendeu também as reformas trabalhista, tributária e da Previdência.

“Queremos ser sempre o País do futuro? É preciso que haja uma liderança forte. É importante recuperar a harmonia entre os poderes e um Congresso protagonista”, declarou, ao participar, nesta segunda-feira (25), do Seminário Brasil Hoje, promovido na capital paulista pelo Grupo Esfera Brasil. 

Tarcísio citou China e Coreia do Sul como exemplos de crescimento e disse que o Brasil precisa decidir entre permanecer no conflito entre passado e futuro ou avançar. Cotado para a Presidência em 2026, já admite a disputa pelo Planalto, embora ressalte que qualquer decisão dependerá de um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O governador criticou a condução da política externa e defendeu foco em investimentos. “A diplomacia brasileira sempre foi reconhecida e decidimos deixar isso de lado”, afirmou. Ele citou, ainda, Juscelino Kubitschek como modelo de liderança e ressaltou a importância da tecnologia e do conhecimento no desenvolvimento econômico.

Em outros encontros recentes com empresários e no fórum do BTG Pactual, intensificou críticas ao governo Lula. “O Brasil não aguenta mais excesso de gasto, aumento de imposto, corrupção, o PT e o Lula”, disse.

A pressão para que Tarcísio de Freitas seja candidato cresce entre aliados e lideranças do Centrão, que avaliam ser difícil ele resistir ao apelo.