Jornada rumo ao Paço
Wagner diz que aceita ter Bolsonaro em palanque, mas refuta ser apadrinhado: “Meu padrinho é o povo de Fortaleza”
Por Redação In Poder - Em 17/05/2024 às 1:10 AM

Foto: Portal IN
Pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União Brasil) abordou, em entrevista exclusiva ao IN Poder, a possibilidade de receber apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha. Embora acolha de bom grado qualquer apoio, Wagner enfatizou que não deseja ser visto como “apadrinhado” por nenhum político.
A postura atual de Wagner remete à estratégia adotada na eleição de 2022, quando procurou se distanciar da polarização entre lulistas e bolsonaristas. Durante aquele pleito, o então candidato ao Governo do Estado evitou associar sua imagem à de Bolsonaro, visando conquistar eleitores simpáticos a Lula no Ceará.
Nesta sua terceira tentativa de assumir o Paço Municipal, Wagner, que se autodefine como representante da centro-direita, busca novamente desvincular-se da imagem do ex-presidente, preferindo ser apoiado diretamente pelos fortalezenses. “Me recuso a ser o candidato de um padrinho. Se qualquer político quiser nos apoiar, será como aconteceu em outras eleições”, disse Wagner, relembrando a campanha de 2016 contra Roberto Cláudio (PDT), quando contou com o apoio de Tasso Jereissati (PSDB) e Eunício Oliveira (MDB).
“Tive apoio dos dois, mas nunca os declarei como meus padrinhos políticos. Autonomia é essencial. Entre ser o candidato de Lula ou Bolsonaro, eu preciso ser o candidato do povo. Não tenho nada contra nenhum dos dois, mas quem quer governar uma cidade como Fortaleza precisa governar para todos. Um governante que só governa para a esquerda ou para a direita não terá sucesso”, acrescentou.
Wagner também garantiu que, se eleito, pretende dialogar com vereadores de todas as bases para discutir projetos que melhorem a qualidade de vida dos fortalezenses. “Com a complexidade que temos em nossa cidade, é fundamental ter abertura para conversar com todos de forma republicana. Fui vereador e sei que o que ele quer é ser atendido pelo prefeito nas demandas das comunidades que representa”, concluiu.
Mais notícias
DO PIAUÍ AO CEARÁ




























