detecção precoce
Especialista do CRIO alerta para conexão entre câncer de pulmão e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Por Marlyana Lima - Em 01/08/2025 às 5:46 PM

Dr. Matheus Sudário é oncologista clínico do Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO) – Foto: Divulgação
A conexão entre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e o câncer de pulmão é mais profunda do que se imagina e deve ser tratada com atenção redobrada por profissionais de saúde e pela população. Ambas as doenças compartilham um fator de risco central: o tabagismo. A fumaça do cigarro atua como elo perigoso entre essas condições respiratórias, potencializando danos ao sistema pulmonar.
O oncologista clínico do Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO), Dr. Mateus Sudário, alerta que a DPOC não pode ser encarada apenas como uma condição crônica isolada. “Para os pacientes já diagnosticados com DPOC, o acompanhamento clínico contínuo torna-se ainda mais crucial. Exames regulares, atenção a sintomas como tosse persistente, falta de ar progressiva ou perda de peso inexplicável são vitais para a detecção precoce de qualquer alteração que possa indicar a presença de um tumor”, afirma.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão é um dos tipos mais incidentes e letais no Brasil. Em 2023, foram estimados mais de 32 mil novos casos da doença no país, com uma taxa de mortalidade considerada alta. Embora os dados mais recentes ainda estejam sendo consolidados, a tendência histórica confirma a gravidade do quadro, especialmente diante do aumento da incidência entre as mulheres.
Segundo o Dr. Mateus Sudário, o mecanismo que une a DPOC ao câncer de pulmão está relacionado à exposição prolongada às substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro. “Esses processos culminam tanto na obstrução progressiva das vias aéreas característica da DPOC, quanto nas mutações genéticas que podem levar ao câncer”, explica o médico.

Especialista alerta que, para os pacientes já diagnosticados com DPOC, o acompanhamento clínico contínuo é crucial
Diante desse cenário, a cessação do tabagismo continua sendo a principal medida preventiva recomendada por especialistas. Abandonar o cigarro não só reduz o risco de desenvolver DPOC como também diminui as chances de evolução para um quadro de câncer pulmonar. O monitoramento rigoroso dos pacientes que já possuem diagnóstico de DPOC é igualmente fundamental, já que permite a identificação precoce de alterações suspeitas, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento oncológico.
O Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO), onde atua o Dr. Mateus Sudário, é referência no tratamento do câncer nas regiões Norte e Nordeste do país. Habilitado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o CRIO oferece estrutura completa para o atendimento de pacientes oncológicos, com ambulatórios de consultas clínicas e serviços especializados de prevenção, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia. Os atendimentos são realizados tanto para pacientes particulares e de convênios quanto para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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