Microcrédito produtivo
Mais de R$ 250 milhões movimentam pequenos negócios no Ceará
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 29/05/2025 às 4:36 PM

Segundo o governador Elmano De Freitas, o Ceará Credi é uma política pensada para incluir financeiramente quem historicamente fica à margem do sistema bancário
Mais de R$ 250 milhões foram injetados na economia cearense desde 2021 por meio do Ceará Credi, programa estadual de microcrédito que já financiou mais de 100 mil pequenos negócios. A iniciativa beneficia trabalhadores formais, informais e cooperativas, com forte presença feminina: 70% dos financiados são mulheres, e mais da metade delas são chefes de família.
“Esse número representa mais de 100 mil famílias cearenses impactadas pela geração de renda proporcionada pelos seus próprios negócios”, afirma o governador Elmano de Freitas. “O Ceará Credi é uma política pensada para incluir financeiramente quem historicamente fica à margem do sistema bancário”, emenda.
Operado pela Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), o programa se consolidou como uma estratégia de desenvolvimento que vai além do crédito em si. Para o presidente da Adece, Danilo Serpa, a política tem cumprido o papel de apoiar quem está na base da economia.
“Isso comprova que, seguindo as orientações do governador Elmano de Freitas, as políticas de desenvolvimento econômico do estado também têm se voltado para aqueles pequenos empreendedores que estão começando ou que buscam crédito para fortalecer seus negócios. São empreendimentos de grande importância para a economia e geração de renda local”, afirma Serpa.
Além do crédito, capacitação
A estratégia do Ceará Credi vai além da liberação dos recursos. Mais de 54 mil beneficiários participaram de cursos de capacitação até maio deste ano, com temas que vão de educação financeira a marketing digital. A ação é fruto de uma parceria com a Aliança Empreendedora.
“É uma política pública construída para dar certo: oferece crédito com orientação e apoio técnico para garantir que os empreendedores cresçam com sustentabilidade”, explica Silvana Parente, diretora de Economia Popular e Solidária da Adece.
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