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Polícia diz ter impedido ataque com explosivos no show de Lady Gaga
Por Marlyana Lima - Em 04/05/2025 às 4:56 PM

Show de Lady Gaga reuniu mais de 2,1 milhões de pessoas em Copacabana
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou neste domingo (4) que impediu um ataque com explosivos improvisados durante o show gratuito da cantora Lady Gaga, realizado na noite de sábado (3) na praia de Copacabana. Segundo a corporação, a operação, batizada de Fake Monster, resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul e teve como alvo uma rede de extremistas que atuava nas redes sociais.
A apresentação da artista norte-americana reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla carioca, tornando-se o maior público da carreira de Lady Gaga e o maior já registrado por uma artista mulher, segundo a própria cantora. Apesar da magnitude do evento, a polícia afirma que a operação foi conduzida de forma a não gerar pânico entre os presentes.
De acordo com a Polícia Civil, o plano frustrado envolvia o uso de explosivos artesanais e coquetéis molotov em ataques com motivações de ódio, especialmente voltados contra o público LGBTQIA+, crianças e adolescentes. Os suspeitos atuavam em plataformas digitais, onde promoviam radicalização, recrutavam adolescentes e transmitiam conteúdo violento como forma de “pertencimento”.

A forte representatividade de Lady Gaga junto ao público LGBTQIA+ teria motivado a ação que foi frustrada por autoridades de Segurança
A operação contou com apoio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), e envolveu ao menos quatro estados. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. As diligências resultaram na apreensão de eletrônicos e outros materiais, que serão analisados.
Segundo a polícia, o grupo tratava os ataques como “desafios” coletivos para obter notoriedade nas redes sociais. A escolha do show de Lady Gaga, cuja base de fãs — os little monsters — é conhecida pela forte representatividade LGBTQIA+, reforça o viés ideológico da ação.
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