O futuro do presente!

Energias renováveis: Ceará na frente/Divulgação

Parece conjugação de verbo nas aulinhas de português. Mas é movimento de mercado e trata da inovação no setor de energia sobre uma base de startups. O relatório “Mercado de Energia no Brasil” mostra a evolução destas empresas no período entre dezembro de 2020 e outubro de 2021. O estudo é de Liga Ventures e PwC Brasil e resultou no relatório “Mercado de Energia no Brasil”. Aqui está a evolução do segmento no período entre dezembro de 2020 e outubro de 2021. O avanço é da ordem de 29,82% no número de startups na economia brasileira. Dentre elas, 201 estão ativas e monitoradas. Cerca de 18% são voltadas para eficiência energética, outros 20% para geração compartilhada e 15% para Data Analytics. Um dado para prestar atenção: uma startup é negócio viável no mercado numa relação diretamente proporcional ao seu foco de atuação. Em síntese: o segredo é conhecer o setor para entender riscos e necessidades.

Receita de sucesso? Está no Nordeste.

Em 2021, o Nordeste conseguiu ser autossuficiente em energias renováveis. Um ano antes, o Brasil foi um dos países com maior investimento em energia eólica. O Ceará está preparando sua infraestrutura para ser hub de hidrogênio verde, com forte indução do Governo do Estado. Essa expertise precisa ser compartilhada e disseminada. Outra informação importante: a quantidade de startups ativas está alinhada com o momento do Brasil. “Hoje as empresas trabalham com perfil de dados, mercado consumidor e isso precisa de inteligência de gestão de dados. Existe também a questão do e-mobilidade, o uso de baterias. Ou seja, um mercado que olha para a descarbonização”, analisa o sócio da PwC Brasil, Ronaldo Valiño. A transição energética impacta em toda cadeia, então é necessário utilizar essas tecnologias para acelerar mudanças.

Dá dinheiro? Sim.

Energia do século 21/Internet

As operações de fusões, aquisições e investimentos entre estas empresas foi outro dado que chamou a atenção no estudo “Mercado de Energia no Brasil”. O valor movimentado foi de R$ 217,6 milhões, em um total de oito transações. As startups envolvidas foram fundadas entre 2016 e 2019, atuam em gestão de consumo, comercialização e financiamento de energia, geração compartilhada e Data Analytics. E para arrematar o manual de instruções, utilizam tecnologias como energia fotovoltaica e smart meter em suas soluções.

Ceará entre os estados à frente…

O Ceará está entre os estados que possuem mais startups voltadas ao setor de energia no país. Na lista, ainda estão Amazonas, Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina. Comercialização e Financiamento de Energia, Mobilidade Elétrica, Eficiência Energética, Geração Compartilhada e Gestão de Consumo são algumas das categorias avaliadas no estudo. Essas empresas desenvolvem tecnologias, principalmente em geração compartilhada, eficiência energética e gestão de consumo.

Voos para Jeri, mesmo sem Réveillon.

A Latam informa que está ofertando voos para Jericoacoara. A companhia já opera em Fortaleza e Juazeiro do Norte. Timing bom? Há divergências. O Governo do Ceará estabeleceu que não haverá flexibilização para grandes festas neste Réveillon. Porém, a procura dos turistas pela praia mais famosa do Estado acaba exigindo o atendimento da demanda. De acordo com a empresa, a cobertura vacinal dos cearenses justifica o argumento da segurança. Com os três destinos, a Latam informa que atinge 100% de sua operação no nosso Estado.

Pessoas que fazem a diferença.

Luiza Trajano: brasileira entre as mais influentes do mundo/FT

A fundadora da Magalu, empresária Luiza Trajano, é a única mulher brasileira entre as mais influentes do mundo, segundo o Financial Times. De acordo com a publicação, talvez a mais relevante do jornalismo econômico mundial, o trabalho da empresária deveria ser conhecido fora do país porque inspira empreendedores de todos os lugares do Planeta. Ela entrou na lista das 25 mulheres mais influentes de 2021, sendo apontada como uma das executivas e líderes sociais de maior prestígio do Brasil. Sua trajetória começa aos 17 anos, numa loja de calçados da família, em Franca (SP). Ao longo dos anos transformou o pequeno negócio em uma das varejistas mais importantes da América Latina. Uma empresa repleta de inovação e olhar humanizado. Vale destacar também o ativismo social e político de Luiza, em áreas como igualdade de gênero, social e de raça. Mais do que isso, sua militância está voltada para que as elites saiam de suas bolhas e enxerguem o Brasil real, marcado por uma desigualdade imensa e cruel.