O custo anual para possuir um robô deve ficar em torno de US$ 10 mil

Um relatório do Morgan Stanley prevê que, em menos de 10 anos, milhões de robôs humanoides estarão trabalhando ao nosso lado, e até 2050, esse número pode chegar a 1 bilhão. Esses robôs já são usados em fábricas como as da BMW e Foxconn, realizando tarefas físicas que antes só humanos conseguiam fazer.

O avanço da inteligência artificial permitiu que esses robôs reconheçam ambientes, entendam comandos e se movam com precisão. Apesar disso, eles ainda possuem capacidades limitadas, focadas em funções específicas, e não possuem uma inteligência geral comparável à humana.

O custo anual para possuir um robô deve ficar em torno de US$ 10 mil, tornando-os acessíveis a muitas empresas e famílias. Isso deve acelerar a popularização dos robôs em residências, principalmente nos Estados Unidos e na Ásia, onde o mercado de robótica está em expansão.

Porém, a adoção em massa desses robôs levanta desafios tecnológicos, como a necessidade de baterias melhores e materiais mais duráveis, além de impactos no mercado de trabalho, pois muitas funções manuais poderão ser substituídas ou transformadas.

Além dos aspectos técnicos e econômicos, há também questões éticas e psicológicas a serem consideradas. O medo de robôs, conhecido como “robofobia”, pode afetar uma parte significativa da população, enquanto debates sobre direitos dos robôs e seu uso em segurança pública ganham força.

Até 2050, robôs humanoides estarão presentes em fábricas, hospitais, escolas e casas, oferecendo ajuda em tarefas domésticas, cuidados pessoais e segurança. A convivência com máquinas inteligentes pode representar uma das maiores transformações culturais da história.