Valor recorde

Alphabet atinge US$ 3 trilhões em valor de mercado e se junta ao seleto grupo das gigantes globais

Por Redação - Em 16/09/2025 às 2:57 PM

Alphabet Google

A dona do Google passou a integrar o seleto grupo das companhias que atingiram a marca de US$ 3 trilhões, ao lado de Apple e Microsoft

A Alphabet, holding do Google, alcançou, nessa segunda-feira (15), a marca inédita de US$ 3 trilhões (R$ 15,9 trilhões) em valor de mercado, impulsionada pelo otimismo em torno da inteligência artificial e por uma decisão judicial favorável nos Estados Unidos.

As ações da companhia tiveram forte alta no pregão, com os papéis de classe A avançando 3,6% e os de classe C subindo 3,4%, ambos negociados em patamares recordes. No acumulado de 2025, os ativos da Alphabet já registram valorização superior a 32%, desempenho que supera o das demais empresas do grupo conhecido como “Magnificent 7” e também o ganho de 12,5% do índice S&P 500.

Com o feito, a dona do Google passou a integrar o seleto grupo das companhias que atingiram a marca de US$ 3 trilhões, ao lado de Apple e Microsoft. À frente está apenas a Nvidia, avaliada em US$ 4,25 trilhões (R$ 22,56 trilhões) e considerada hoje a empresa mais valiosa do mundo.

O avanço da Alphabet também reflete a recente vitória em um processo antitruste. A Justiça norte-americana decidiu que a companhia poderá manter o domínio sobre o navegador Chrome e o sistema operacional Android, ativos estratégicos que vinham sendo questionados por concorrentes e autoridades regulatórias.

Outro fator que reforçou a confiança dos investidores foi o desempenho da divisão de computação em nuvem, que registrou crescimento de quase 32% na receita do segundo trimestre, superando expectativas de mercado. Analistas destacam ainda o potencial de negócios ligados ao YouTube, à Waymo e a outras iniciativas, que ampliam a diversificação além do setor de buscas.

Mesmo com a escalada, a Alphabet continua sendo negociada a múltiplos considerados atrativos: cerca de 23 vezes o lucro futuro, abaixo da média de cinco anos das chamadas “sete magníficas”, segundo dados da LSEG.

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