A elevação atingiu a maior parte das regiões analisadas: 29 das 36 cidades registraram avanço

O preço do aluguel residencial voltou a subir no Brasil em outubro de 2025. Dados da Fipe em parceria com o Grupo OLX indicam aumento de 0,60% no mês, ligeiramente acima do ritmo observado em setembro. No acumulado do ano, a alta chega a 8,06%, reforçando a tendência de encarecimento do mercado locatício.

A elevação atingiu a maior parte das regiões analisadas: 29 das 36 cidades registraram avanço. As capitais do Nordeste se destacaram pelo maior ritmo de valorização. Aracaju liderou com forte alta de 5,03%, enquanto Fortaleza e Salvador avançaram 1,40% e 1,37%, respectivamente. Entre as exceções, Campo Grande (-4,50%) e Goiânia (-1,42%) tiveram quedas expressivas nos preços.

Mercados mais caros

Na capital paulista, os aluguéis subiram 0,18% em outubro, repetindo o resultado do mês anterior. O valor médio atingiu R$ 61,91 por metro quadrado, mantendo a cidade como a mais cara do país para locação residencial. O retorno anual para proprietários ficou em 6,25%.

No acumulado de 2025, São Paulo registra alta de 6,86%. Belém e Recife completam o ranking das capitais com maior custo relativo.

Entre os bairros paulistanos, Pinheiros (R$ 94,4/m²) e Itaim Bibi (R$ 93,0/m²) seguem no topo da lista, acompanhados por Jardins e Moema, ambos com R$ 80,9/m².

A pesquisa confirma que, apesar de algumas correções pontuais, o mercado de aluguel permanece aquecido e concentrado em regiões de alta demanda.