RESULTADO HISTÓRICO
Aviação brasileira registra 7,92 milhões de passageiros em abril, superando recorde de 2015
Por Redação - Em 21/05/2025 às 11:00 AM

O Brasil pode ultrapassar 123 milhões de passageiros até o final de 2025, o que consolidaria o ano como o de maior movimentação da história FOTO: Agência Brasil
O setor de aviação civil no Brasil teve um desempenho histórico em abril de 2025, atingindo o melhor mês de movimentação de passageiros desde o início dos registros, em 2000. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram transportados 7,92 milhões de passageiros, superando o recorde anterior de abril de 2015, quando o número registrado foi de 7,91 milhões.
O resultado reflete um crescimento contínuo no setor, que também apresentou uma alta de 4% nos primeiros quatro meses de 2025, em comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia. No segmento internacional, o volume de passageiros até abril somou 9,5 milhões, representando um aumento de 15% sobre os números de 2019.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) projeta que, se essa tendência continuar, o Brasil pode ultrapassar 123 milhões de passageiros até o final de 2025, o que consolidaria o ano como o de maior movimentação da história. O ministro Sílvio Costa Filho destacou a importância desse desempenho como indicador da recuperação econômica. “A aviação é um reflexo do dinamismo da economia e é fundamental para impulsionar ainda mais o crescimento do setor”, afirmou.
Além disso, a carga aérea também segue em expansão. Nos primeiros quatro meses do ano, o volume de carga transportada foi de 437 mil toneladas, superando os números de 2019, quando eram 386 mil toneladas. No entanto, a carga doméstica registrou uma queda de 12,5% em abril, somando 35,9 mil toneladas, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, ressaltou que o crescimento no setor motiva investimentos em infraestrutura. “A expansão da aviação brasileira, tanto no transporte de passageiros quanto de carga, exige um esforço contínuo para aprimorar nossa infraestrutura e atender à demanda crescente”, concluiu.
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