EXPANSÃO CONTÍNUA

Aviação doméstica ultrapassa 48 milhões de passageiros no primeiro semestre

Por Marcelo Cabral - Em 22/07/2025 às 3:24 PM

Movimento nos aeroportos brasileiros segue em ritmo crescente             Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A malha aérea nacional segue em trajetória de expansão. No primeiro semestre de 2025, o transporte aéreo doméstico brasileiro movimentou 48 milhões de passageiros, volume que representa um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 44,3 milhões de embarques e desembarques.

Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) consolidam a tendência positiva e destacam o mês de junho como o segundo melhor desempenho do ano, com 8,2 milhões de passageiros transportados – alta de 10,8% frente a junho de 2024. O número empata com o volume de maio e fica atrás apenas de janeiro, que lidera o semestre com 8,6 milhões de viajantes em voos domésticos no Brasil.

Para o titular do Ministério do Turismo (MTur), Celso Sabino, os indicadores refletem o fortalecimento contínuo do setor. “Mais uma vez, os números reforçam o vigor do turismo brasileiro. Nosso foco é manter esse ritmo consistente de crescimento, ampliando a conectividade aérea e investindo na infraestrutura turística do País”, afirmou.

Entre as rotas mais movimentadas, a tradicional ponte aérea São Paulo – Rio de Janeiro manteve a liderança, com 600 mil passageiros transportados no período. Em seguida, figuram os trechos São Paulo – Paraná, com 553 mil viajantes, e São Paulo – Santa Catarina, com 473 mil.

No ranking dos aeroportos de maior fluxo, Guarulhos, Congonhas e Brasília ocupam as três primeiras posições, reafirmando-se como hubs estratégicos da aviação nacional. Completam o Top 5 os terminais de Confins e Campinas. Entre os destaques regionais, o Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, lidera no Nordeste; Porto Alegre, no Sul, e Belém, no Norte.

Os resultados reforçam o papel da aviação doméstica como motor essencial do turismo e da mobilidade nacional, sustentando o crescimento do setor em um cenário de retomada consistente e de crescente divulgação dos seus principais atrativos turísticos, pelos estados brasileiros.

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