DESEMPENHO POSITIVO
B3 lucra R$ 1,246 bilhão no 3º trimestre e reforça estratégia de diversificação
Por Redação - Em 12/11/2025 às 12:01 AM

Durante o trimestre, a B3 distribuiu R$ 1,3 bilhão aos acionistas, sendo R$ 875,1 milhões em recompras e R$ 402,5 milhões em juros sobre capital próprio
A B3 encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 1,246 bilhão, resultado 3,5% superior ao registrado em igual período de 2024. Em relação ao trimestre anterior, houve leve retração de 6%. O lucro recorrente somou R$ 1,257 bilhão, com alta anual de 2,6%.
A receita total atingiu R$ 2,8 bilhões, crescimento de 2% na comparação anual e de 0,8% frente ao segundo trimestre. O Ebitda recorrente chegou a R$ 1,727 bilhão, aumento de 1,2% em um ano e ligeira alta trimestral de 0,3%. Já o resultado financeiro foi de R$ 61,4 milhões, queda de 16,6% em doze meses.
Segundo a companhia, o desempenho foi impulsionado pelo avanço nos segmentos de renda fixa e crédito, com maior volume de emissões e expansão do estoque de instrumentos financeiros. Também se destacaram as divisões de Dados para Mercado de Capitais e Soluções Analíticas, que registraram aumento expressivo nas receitas de produtos de dados e analytics.
O diretor financeiro da B3, André Milanez, destacou a importância da diversificação do portfólio. “Conseguimos mostrar o valor da nossa estratégia de diversificação, mesmo em um cenário desafiador para o mercado de renda variável e com uma base elevada de comparação no segmento de derivativos. As demais áreas cresceram de maneira robusta”, afirmou.
Durante o trimestre, a B3 distribuiu R$ 1,3 bilhão aos acionistas, sendo R$ 875,1 milhões em recompras e R$ 402,5 milhões em juros sobre capital próprio. No acumulado do ano, a companhia já recomprou 125 milhões de ações, o equivalente a 2,3% de seu capital social.
As despesas operacionais somaram R$ 841 milhões, avanço de 1,2% em doze meses, abaixo da inflação do período. Milanez ressaltou que o controle de custos e o planejamento financeiro seguem como prioridade. “Nosso foco é distribuir melhor os gastos ao longo dos trimestres, respeitando a sazonalidade natural do negócio e aprimorando a eficiência da execução”, concluiu.
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