Eliane Brasil destacou o esforço coletivo deito no Estado                                         Foto: Fernando Cavalcante/BNB

No período compreendido entre julho de 2024 e junho de 2025, o Banco do Nordeste (BNB) destinou expressivos R$ 1,64 bilhão à agricultura do Ceará, no âmbito do Plano Safra. O volume de recursos representa um crescimento de 7% em relação ao ciclo anterior, evidenciando o fortalecimento da atividade rural como vetor estratégico para o desenvolvimento econômico regional.

A superintendente Estadual do BNB no Ceará, Eliane Brasil, ressalta que o desempenho no Estado é resultado de um esforço coletivo e alinhado com os princípios do desenvolvimento regional. “O crescimento das contratações no Estado é fruto de um trabalho em rede com parceiros estratégicos, como cooperativas, associações, sindicatos de produtores e produtoras rurais e secretarias de agricultura. Essa articulação, somada à capilaridade do banco, permite que o crédito chegue com agilidade a quem mais precisa, fortalecendo a produção no campo e impulsionando a economia cearense”, destaca.

Desse montante, R$ 1,19 bilhão foram direcionados à agricultura familiar, enquanto R$ 456 milhões atenderam às demandas de produtores do segmento empresarial. As operações de crédito contemplam, prioritariamente, projetos que promovem a convivência com o semiárido, a sustentabilidade com os variados ecossistemas e o fomento ao bioma do cerrado.

No cenário macro, abrangendo os nove estados nordestinos e parte dos territórios de Minas Gerais e Espírito Santo – área de atuação do banco – o crescimento das aplicações foi ainda mais expressivo: 15%, totalizando R$ 22,8 bilhões em financiamentos voltados à produção de alimentos. A agricultura empresarial absorveu R$ 13,3 bi, enquanto os pequenos produtores e agricultores familiares foram contemplados com R$ 9,5 bilhões.

“Somos o principal agente financeiro do agronegócio em nossa região. Quase metade do crédito rural passa pelo Banco do Nordeste. Isso significa apoiar produtores de todos os portes, especialmente os pequenos e miniprodutores, com investimentos em inovação e sustentabilidade. Essa atuação impulsiona não apenas a competitividade no campo, mas também contribui para o crescimento do País, a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida no meio rural”, afirma Luiz Sérgio Farias Machado, superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural da instituição.