APONTA PESQUISA
Bancos centrais planejam reduzir dólar e aumentar ouro nas reservas
Por Redação - Em 17/06/2025 às 9:37 AM

Mesmo com o preço do ouro em alta — atingindo US$ 3.500,05 por onça em abril — a demanda não diminuiu FOTO: Freepik
Uma pesquisa do World Gold Council (WGC) revelou que a maioria dos bancos centrais do mundo pretende aumentar a proporção de ouro em suas reservas nos próximos cinco anos, enquanto projeta uma queda na participação do dólar.
O estudo, realizado com 73 bancos centrais entre fevereiro e maio de 2025, mostra que 76% esperam manter mais ouro até 2030 — número superior aos 69% do ano passado. Ao mesmo tempo, 75% preveem redução das reservas em dólar, frente a 62% em 2024.
Mesmo com o preço do ouro em alta — atingindo US$ 3.500,05 por onça em abril — a demanda não diminuiu. Desde 2022, quando começou a guerra na Ucrânia, o metal valorizou 95%, e os bancos centrais compraram mais de 1.000 toneladas anuais nos últimos três anos, mais que o dobro da média anterior.
Entre os motivos para a preferência pelo ouro estão proteção contra crises, inflação e diversificação das reservas. A pesquisa aponta ainda que 95% dos entrevistados acreditam que mais bancos centrais vão comprar ouro nos próximos 12 meses.
Questões geopolíticas, como tarifas e conflitos comerciais, também influenciam as decisões de reserva. Bancos de mercados emergentes lideram essa tendência: 69% citaram tais fatores, contra 40% entre os de países desenvolvidos.
O Banco da Inglaterra segue como o principal destino para armazenar ouro.
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