Hubine coordena o Programa de Inovação Aberta do Banco do Nordeste                Foto: Divulgação/BNB

O Banco do Nordeste (BNB) anunciou a abertura de dois novos Desafios de Inovação Aberta, voltados à implementação de soluções tecnológicas em seus processos internos. As propostas devem contemplar a curadoria do chatbot de atendimento e o uso de Inteligência Artificial para interpretação de dados do Dashboard de Saúde e Segurança do Trabalho da instituição financeira.

A iniciativa prevê testes reais remunerados, com recursos de até R$ 600 mil, e representa mais um passo do BNB na estratégia de promover transformação digital e inovação colaborativa. As inscrições permanecem abertas para startups, centros de pesquisa e parceiros da área tecnológica até esta sexta-feira (17), às 10 horas.

Inovação com foco em pessoas e eficiência

A diretora de Administração do BNB, Ana Teresa Barbosa, destacou o compromisso da instituição em aprimorar processos e melhorar a experiência de seus públicos. “Ao valorizar a participação das pessoas e o desenvolvimento de novas competências, criamos um ambiente em que a inovação gera benefícios reais, fortalece a cultura organizacional e promove a internalização das mudanças”, afirmou.

Já o gerente do Hub de Inovação Banco do Nordeste (Hubine), Alexandre Cavalcante, explicou que os desafios fazem parte do programa de Inovação Aberta, estruturado para mapear problemas internos e buscar soluções no mercado por meio de editais públicos. O modelo contempla identificação dos desafios, seleção de propostas inovadoras, realização de testes remunerados em ambientes reais e, por fim, implementação das soluções validadas.

Segundo Cavalcante, a estratégia está alinhada à ampliação do uso da modalidade de licitação por Contrato Público de Solução Inovadora (CPSI) e se soma a diversas outras ações voltadas à transformação digital do banco. O objetivo é tornar os processos internos mais ágeis e eficazes, fortalecendo o papel institucional do BNB no desenvolvimento econômico e social da região.

“Ao integrar agentes externos – como startups, universidades, centros de pesquisa e parceiros de tecnologia -, temos acesso a conhecimentos, metodologias e soluções que dificilmente conseguiríamos desenvolver sozinhos. Essa colaboração gera um ambiente de cocriação, em que diferentes expertises se complementam e permitem transformar desafios complexos em oportunidades, fortalecendo a competitividade e impulsionando resultados concretos para o banco e para a sociedade”, conclui.