A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 1,034 trilhão, alta de 9,6% em um ano e de 1,6% frente ao segundo trimestre

O Bradesco encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões, resultado 18,8% superior ao do mesmo período de 2024 e 2,3% maior em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 14,7%, avanço de 2,3 pontos percentuais em 12 meses.

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 1,034 trilhão, alta de 9,6% em um ano e de 1,6% frente ao segundo trimestre. O banco destacou o crescimento nas linhas voltadas a médias e pequenas empresas e a pessoas físicas, com maior participação de operações com garantia — que passou de 58,5% para 59,5% entre junho e setembro.

Entre os produtos com melhor desempenho, o Bradesco cita desconto de recebíveis e capital de giro (FGI e FGO) para empresas e, no segmento de varejo, consignado, crédito rural e cartões de alta renda.

A margem financeira bruta chegou a R$ 18,7 bilhões, alta de 16,9% em 12 meses, impulsionada pelo avanço de 19% na margem com clientes, que somou R$ 18,6 bilhões. Já a margem com mercado caiu 72,8% no comparativo anual, para R$ 99 milhões.

No total, a receita do banco foi de R$ 35 bilhões, crescendo 13,1% em um ano e 3% em relação ao trimestre anterior. As receitas de prestação de serviços também aumentaram, atingindo R$ 10,6 bilhões, um avanço de 6,8% em 12 meses.

O desempenho reforça a recuperação gradual do Bradesco após um ciclo de provisões elevadas e indica melhora na rentabilidade com crédito e serviços.