Ambiente corporativo

Brasil assume liderança global na corrida pela inteligência artificial

Por Anchieta Dantas Jr. - Em 09/05/2025 às 10:21 AM

Adoção Da Ia No Brasil Foto Freepik

Resultado da pesquisa revela um movimento coordenado das lideranças nacionais em direção à transformação digital Foto: Freepik

Enquanto grandes economias ainda tateiam os limites da inteligência artificial (IA), o Brasil acelera sua adesão à tecnologia com uma convicção rara no cenário global. É o que mostra uma nova pesquisa do LinkedIn, segundo a qual 74% dos executivos brasileiros consideram “muito importante” ajudar suas organizações a se adaptarem às mudanças provocadas pela IA — percentual bem acima da média global de 63%.

Mais do que um dado isolado, o resultado revela um movimento coordenado das lideranças nacionais em direção à transformação digital. Em meio às incertezas que ainda cercam a IA no mundo corporativo, o Brasil demonstra protagonismo com um olhar pragmático sobre as oportunidades e os riscos que o avanço tecnológico impõe.

“As lideranças brasileiras estão mostrando uma postura pragmática frente à transformação tecnológica. Existe uma disposição clara para a mudança, mas também uma consciência crítica dos desafios, principalmente no equilíbrio entre inovação, sustentabilidade e impacto social”, avalia Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África.

IA já é diferencial competitivo

A adesão acelerada à IA no Brasil impõe um novo ritmo ao mercado de trabalho. Mais do que uma tendência, a tecnologia já se consolida como diferencial competitivo para profissionais que almejam cargos de liderança ou desejam manter posições estratégicas.

O domínio de conceitos ligados à IA passa a ser visto como pré-requisito para navegar em um ambiente corporativo cada vez mais orientado por dados, automação e sistemas inteligentes. Nesse contexto, hesitar é perder espaço.

A leitura do mercado é clara: quem souber transitar com desenvoltura pelo universo da inteligência artificial terá mais chances de se destacar, não apenas em empresas de tecnologia, mas em todos os setores impactados por essa nova lógica de operação.

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