No mês, foram contabilizadas 2,14 milhões de admissões e 1,97 milhão de desligamentos

O Brasil registrou a criação de 166,6 mil postos de trabalho com carteira assinada em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar do resultado positivo, o número representa uma queda de 19% em comparação ao mesmo mês de 2024, quando mais de 206 mil vagas haviam sido abertas.

No mês, foram contabilizadas 2,14 milhões de admissões e 1,97 milhão de desligamentos. O salário médio de admissão ficou em R$ 2.278,37.

No acumulado do primeiro semestre, o saldo é de 1,22 milhão de empregos formais, com destaque para o setor de serviços, que liderou isoladamente a geração de vagas em junho, com 77 mil novos postos. Comércio (32,9 mil), agropecuária (25,8 mil), indústria (20,1 mil) e construção civil (10,6 mil) também contribuíram para o avanço.

Entre os estados, 26 das 27 unidades da federação apresentaram saldo positivo. São Paulo liderou com 40 mil novas vagas, seguido por Minas Gerais (24 mil) e Rio de Janeiro (15 mil). A única exceção foi o Espírito Santo, que fechou 3,3 mil postos, puxado principalmente pelo setor de cultivo de café, impactado por ajustes sazonais.

Apesar da desaceleração na comparação anual, o governo avalia que o mercado de trabalho segue em trajetória de recuperação, com a predominância de empregos formais típicos – que representaram 75,8% do total de vagas criadas no mês.