EXPORTAÇÕES
Brasil intensifica busca por novos mercados diante da tarifa de 50% dos EUA
Por Redação - Em 06/08/2025 às 1:00 PM

Setores privados e o governo federal reforçam que essa estratégia, antes planejada, foi acelerada pela imposição das tarifas americanas FOTO: Freepik
Com a entrada em vigor da tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, cresce a urgência em diversificar os destinos das exportações nacionais. Setores privados e o governo federal reforçam que essa estratégia, antes planejada, foi acelerada pela imposição das tarifas americanas.
A ideia não é substituir o mercado americano — considerado grande e complexo demais para ser totalmente substituído —, mas reduzir a dependência, minimizando os impactos econômicos.
Antes mesmo das tarifas, o governo já identificava alternativas de mercado, facilitando a adaptação diante da nova realidade.
No setor agrícola, foco do Ministério da Agricultura, quase 400 novos mercados foram abertos desde 2023. A Abipesca, representante da indústria de pescados, cobra prioridade na reabertura dos mercados europeu e britânico, que estão próximos de voltar a importar do Brasil após suspensão desde 2018.
Para o café, China e Índia são apontados como mercados estratégicos, com forte potencial de crescimento. A China liberou recentemente 183 empresas brasileiras para exportação de café.
Na carne bovina, a Arábia Saudita é vista como um mercado em expansão, com o Brasil sendo o maior exportador habilitado. O país asiático pode absorver até US$ 54 milhões a mais em carne brasileira por ano. Vietnã e Singapura também despontam como novos destinos, com o mercado vietnamita aberto desde março.
Essas alternativas, já mapeadas antes da tarifa americana, são consideradas fundamentais para garantir a estabilidade e o crescimento das exportações brasileiras diante das tensões comerciais atuais.
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