Segundo Yannick Fierling, CEO global da empresa, o Brasil, segundo maior mercado da marca, continua sendo estratégico, especialmente em tempos de volatilidade financeira

A Electrolux segue comprometida com o Brasil, apesar das incertezas econômicas e da guerra tarifária internacional, que impactam tanto a demanda quanto as operações globais. Segundo Yannick Fierling, CEO global da empresa, o Brasil, segundo maior mercado da marca, continua sendo estratégico, especialmente em tempos de volatilidade financeira.

A companhia sueca, que registrou um faturamento global de US$ 13,8 bilhões em 2024, mantém um programa de investimentos de R$ 700 milhões no Brasil, com foco em uma nova planta industrial e nacionalização de algumas linhas de produção. Fierling destaca que o cenário atual, com alta do dólar e taxas de juros elevadas, deve resultar em um crescimento mais modesto no país em 2025.

A América Latina representa cerca de 25% da receita global da Electrolux, e Fierling afirma que o mercado é um dos mais lucrativos, com forte presença no Brasil. Mesmo com a concorrência crescente de marcas asiáticas, como Samsung e Midea, a Electrolux se posiciona como líder no segmento premium e reforça a confiança do consumidor local.

A companhia também tem investido em inovação, como a nacionalização da linha de purificadores de água com compressor ecológico, que promete economia de até cinco vezes mais energia do que modelos eletrônicos. Fierling acredita que a adaptabilidade e a agilidade das equipes locais são fatores-chave para enfrentar as dificuldades do mercado e continuar entregando bons resultados.

Embora os preços nos Estados Unidos tenham aumentado devido às tarifas e à inflação, o foco da Electrolux está em retomar o crescimento lucrativo, com metas de cortar custos e aumentar a eficiência operacional.