
36ª POSIÇÃO
Brasil sobe oito posições no ranking global de felicidade e reflete progresso no bem-estar social
Por Redação - Em 20/03/2025 às 3:52 PM

A Finlândia, pelo oitavo ano consecutivo, manteve sua posição como o país mais feliz do mundo
O Brasil deu um salto significativo no World Happiness Report em 2024, alcançando a 36ª posição, uma melhoria de 8 posições em relação ao ano passado, quando ocupava a 44ª colocação. O estudo, conduzido pela ONU e divulgado no dia 20 de março, avalia o bem-estar de 147 países, levando em consideração fatores como qualidade de vida, liberdade de escolha, apoio social, generosidade e confiança nas instituições. O avanço do Brasil no ranking reflete a evolução das políticas públicas voltadas ao bem-estar social, que, apesar dos desafios econômicos e políticos, têm surtido efeitos positivos.
A Finlândia, pelo oitavo ano consecutivo, manteve sua posição como o país mais feliz do mundo, seguida pela Dinamarca e Islândia, que completam o top 3. O Brasil, por sua vez, se destaca entre os países latino-americanos, sendo uma das nações emergentes que mais melhoraram sua posição no ranking. Em 2023, o Brasil ocupava o 44º lugar, e, em 2024, subiu para o 36º, refletindo um aumento gradual na qualidade de vida e no bem-estar de sua população.
No entanto, o estudo também trouxe algumas surpresas, como o fato de nações tradicionais de alto desenvolvimento, como os Estados Unidos e a Alemanha, terem caído no ranking. Pela primeira vez em 20 anos, os EUA, que estavam entre os 20 primeiros, agora ocupam a 24ª posição, e a Alemanha, anteriormente na 17ª posição, caiu para a 22ª. Essa queda revela que a relação entre riqueza material e felicidade pode ser mais complexa do que parece, sugerindo que fatores como confiança nas instituições e apoio social têm um peso considerável.
Outros países latino-americanos também mostraram progresso. O México, por exemplo, ocupa o 10º lugar, e a Argentina, que subiu da 48ª para a 42ª posição, segue demonstrando avanços em bem-estar social. Esses resultados reforçam a ideia de que o aumento na qualidade de vida e na felicidade não está exclusivamente atrelado à riqueza econômica, mas também ao fortalecimento das redes de apoio social e a implementação de políticas públicas eficazes.
A pesquisa também revelou que o Reino Unido, em 23º lugar, registrou a menor avaliação de felicidade desde 2017, enfrentando desafios semelhantes aos dos Estados Unidos. A queda da nação britânica no ranking é um reflexo das dificuldades internas relacionadas a questões políticas e sociais.
O estudo de 2024 reafirma que a felicidade global não depende apenas de um alto PIB per capita. Países como a Costa Rica, que ocupa o 6º lugar, demonstram que, mesmo com uma economia menor, é possível oferecer qualidade de vida aos seus cidadãos através de um sistema de apoio social robusto e políticas públicas focadas no bem-estar coletivo.
Confira abaixo o ranking completo dos 50 países mais felizes do mundo em 2024:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Países Baixos
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
- Austrália
- Nova Zelândia
- Suíça
- Bélgica
- Irlanda
- Lituânia
- Áustria
- Canadá
- Eslovênia
- República Tcheca
- Emirados Árabes Unidos
- Alemanha
- Reino Unido
- Estados Unidos
- Belize
- Polônia
- Taiwan
- Uruguai
- Kosovo
- Kuwait
- Sérvia
- Arábia Saudita
- França
- Singapura
- Romênia
- Brasil
- El Salvador
- Espanha
- Estônia
- Itália
- Panamá
- Argentina
- Cazaquistão
- Guatemala
- Chile
- Vietnã
- Nicarágua
- Malta
- Tailândia
- Eslovênia
Com a 36ª posição, o Brasil continua sua trajetória de crescimento no ranking, refletindo as melhorias no campo social e o progresso no bem-estar da população. Embora ainda haja desafios, o país segue avançando, demonstrando que é possível construir uma sociedade mais feliz e equilibrada, mesmo diante das adversidades.
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