O Bitcoin segue como principal destino dos aportes, movimentando mais de US$ 4,6 trilhões no período analisado

O Brasil consolidou sua presença no mercado global de criptoativos ao avançar da 10ª para a 5ª posição no ranking internacional de adoção de criptomoedas entre 2024 e 2025. Os dados preliminares fazem parte do estudo Geografia das Criptomoedas, elaborado pela consultoria Chainalysis.

De acordo com o levantamento, o país ocupa agora o primeiro lugar na América Latina em todas as métricas avaliadas — que incluem uso no varejo, operações em finanças descentralizadas (DeFi) e movimentações institucionais. No ranking geral, fica atrás apenas de Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã.

O relatório mostra ainda que a América Latina registrou expansão de 63% nos 12 meses encerrados em junho, impulsionada pela entrada de novos investidores e pela crescente aceitação institucional. Já a Ásia e o Pacífico apresentaram o avanço mais expressivo: alta de 69%, com volume saltando de US$ 1,4 trilhão para US$ 2,36 trilhões, puxado por Índia, Vietnã e Paquistão.

Entre os ativos digitais, o Bitcoin segue como principal destino dos aportes, movimentando mais de US$ 4,6 trilhões no período analisado. As stablecoins somaram US$ 1,3 trilhão, enquanto altcoins responderam por cerca de US$ 540 bilhões.

Para especialistas, a busca por criptomoedas reflete não apenas a procura por proteção em meio a incertezas geopolíticas e regulatórias, mas também uma estratégia de diversificação.