No primeiro semestre de 2025, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 82,8 bilhões

O agronegócio brasileiro alcançou nesta semana a marca de 403 novos mercados internacionais abertos desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. O resultado foi consolidado após acordo com São Vicente e Granadinas, que passa a importar carne bovina e derivados do Brasil.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a estratégia de diversificação de parceiros comerciais tem garantido avanços consistentes. Apenas em 2024, as exportações brasileiras para países da Comunidade do Caribe (Caricom), da qual São Vicente e Granadinas faz parte, somaram mais de US$ 288 milhões.

Entre as aberturas mais relevantes estão a autorização para exportar sorgo e gergelim para a China, carne bovina para México e Vietnã, além de carne suína para México e República Dominicana. Também ganharam espaço o algodão brasileiro no Egito e o abacate Hass no mercado japonês.

No primeiro semestre de 2025, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 82,8 bilhões, número semelhante ao do mesmo período do ano anterior. Produtos menos tradicionais já apresentam expansão de 21% no acumulado do ano, reflexo da política de diversificação.

De acordo com o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, os resultados são fruto de negociações técnicas contínuas, conduzidas com apoio das adidâncias agrícolas e de missões internacionais. Atualmente, o Brasil mantém 40 adidos em 38 países. “Não se trata apenas de onde podemos vender hoje, mas também de abrir caminhos para os mercados do futuro”, afirmou.