COMÉRCIO EXTERIOR

Brasil vê tarifa mínima de 10% dos EUA como custo fixo e muda foco nas negociações

Por Redação - Em 03/06/2025 às 2:00 PM

Ferro, Aço, Indústria, Produção Industrial Foto Freepik

O Brasil foca em ampliar cotas para produtos como aço e alumínio, tributados em 25%, buscando minimizar impactos sobre a indústria nacional FOTO: Freepik

Autoridades brasileiras avaliam que a tarifa de importação de 10% imposta pelos Estados Unidos, vigente para o Brasil e outros países, já se consolidou como um “custo fixo” para exportações ao mercado norte-americano. Por isso, o governo prefere redirecionar as negociações para temas mais estratégicos, em vez de tentar eliminar essa alíquota.

Segundo fontes brasileiras, nenhum aliado próximo dos EUA conseguiu zerar essa tarifa, que funciona como um piso nas relações comerciais. O Reino Unido, por exemplo, só conseguiu abrir cotas para aço e automóveis, mantendo a taxação de 10%.

Diante desse cenário, o Brasil foca em ampliar cotas para produtos como aço e alumínio, tributados em 25%, buscando minimizar impactos sobre a indústria nacional.

As negociações, iniciadas em março, envolvem o Ministério do Desenvolvimento e o Itamaraty, com várias videoconferências técnicas já realizadas.

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