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BTG Pactual supera projeções e registra lucro recorde de R$ 4,5 bilhões no 3º trimestre
Por Redação - Em 11/11/2025 às 1:30 PM

A carteira de crédito total somou R$ 246,9 bilhões, alta de 17,4% em 12 meses
O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado de R$ 4,5 bilhões, alta de 41,5% em relação a igual período de 2024, superando amplamente as estimativas do mercado. A receita total avançou 36,8%, alcançando R$ 8,8 bilhões, também acima das projeções da LSEG, que previam R$ 8,08 bilhões.
O banco atribui o desempenho à expansão consistente de suas principais áreas de negócios e ao fortalecimento da base de clientes. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 28,1%, superando os 27,1% do trimestre anterior e os 23,5% de um ano antes — resultado que, segundo analistas, confirma o ganho estrutural de rentabilidade da instituição.
Para o Citi, a melhora sustentada da lucratividade reforça a perspectiva de um ROE ainda maior em 2025. O JPMorgan classificou o desempenho como “excepcional”, destacando o avanço simultâneo em todas as frentes operacionais.
As receitas de Wealth Management & Personal Banking cresceram 35,7%, somando R$ 1,37 bilhão, enquanto o Asset Management teve alta de 23,3%, para R$ 747,5 milhões. A área de Corporate Lending também se destacou, com avanço de 25,8%, totalizando R$ 2,15 bilhões.
O volume de ativos sob gestão e administração (AuM/AuA) chegou a R$ 1,15 trilhão, frente a R$ 1,09 trilhão no trimestre anterior e R$ 970 bilhões em relação a igual período de 2024, impulsionado por captações líquidas de R$ 33,5 bilhões.
Na divisão de Investment Banking, o BTG reportou receita de R$ 643 milhões, crescimento de 69,2% em relação ao ano anterior, com destaque para operações recordes de dívida corporativa (DCM) e fusões e aquisições (M&A).
Mesmo com o aumento de 30% nas despesas operacionais, o banco registrou melhora no índice de eficiência, que caiu para 34%, ante 36% um ano antes. A carteira de crédito total somou R$ 246,9 bilhões, alta de 17,4% em 12 meses, com expansão de 13% na linha voltada a pequenas e médias empresas.
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