Operações no Porto de Fortaleza terão novas tarifas a partir de outubro                  Foto: Divulgação/CDC

A Companhia Docas do Ceará (CDC) comunica que, por decisão da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), foi aprovado reajuste tarifário incidente sobre as tabelas do Porto Organizado de Fortaleza. De acordo com o documento, o valor será correspondente a um índice médio de 5,81%.

O processo segue os parâmetros regulatórios e reforça o compromisso da diretoria da CDC com a sustentabilidade financeira, transparência e melhoria contínua dos serviços prestados. O reajuste passa a vigorar 30 dias após a publicação dessa decisão no Diário Oficial da União (DOU), realizada nesta sexta-feira (26).

Economia de recursos pelo OGMO

O Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) do Porto de Fortaleza anunciou a redução do depósito para o fundo de reserva da instituição, que é destinado às ações judiciais trabalhistas, valores aportados pelos operadores. A mudança de critério, de 18% para 5%, representa um ganho significativo para o Porto de Fortaleza, em competitividade, e reforça o modelo de governança implantado pela atual Diretoria.

Segundo o presidente do OGMO do Porto de Fortaleza, Roberto Loureiro, a economia, já neste ano, entre setembro e dezembro, será da ordem de R$ 854 mil, devendo chegar a R$ 2,56 milhões em 2026. “Desde o início da nossa gestão, há um ano e meio, priorizamos os acordos trabalhistas como a melhor forma de resolver os litígios. A lei estimula essa prática, pois reduz o número de processos judiciais“, explica.

E destaca que ao implementar uma gestão focada em planejamento, responsabilidade fiscal e solução negociada de conflitos, foi possível adotar ações como esta – reduzir os valores dos depósitos no fundo de reserva do OGMO, para atender passivos trabalhistas. Na prática, com essa medida, o Órgão Gestor de Mão de Obra contribui para uma maior competitividade e eficiência do Porto de Fortaleza, deixando o equipamento melhor preparado para enfrentar os desafios do mercado”, afirma Loureiro.