Vista de Buenos Aires, Argentina, rota crescente para o Ceará. Foto: Freepik

A partir de 2026, o Ceará alcançará a maior frequência de voos diretos para Buenos Aires dos últimos dez anos. A ampliação da malha aérea resulta diretamente da articulação do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur), que vem atuando junto às companhias aéreas para consolidar o Ceará como um dos principais hubs do país.

Nos últimos meses, a Gol Linhas Aéreas já havia anunciado outras conquistas relevantes, como o voo para Montevidéu, no Uruguai, e a nova rota ligando o Ceará a Foz do Iguaçu, fortalecendo tanto a conectividade internacional quanto a integração com grandes destinos nacionais.

“O fortalecimento da malha aérea internacional é uma das prioridades do Governo do Ceará. Esses novos voos para Buenos Aires se somam a outras conquistas que representam um marco para o turismo e para a economia cearense. Estamos trabalhando em sintonia com o governador Elmano de Freitas, que tem dado todo o apoio para que o Ceará avance ainda mais como destino competitivo na América do Sul e no mundo”, destacou o secretário do Turismo, Eduardo Bismarck. 

Linhas

Somente em janeiro de 2026 serão 38 partidas internacionais, conectando o Estado à Argentina, Montevidéu, Orlando e Miami.

Os novos voos para Buenos Aires serão operados pela GOL às quartas-feiras e aos sábados. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia programou até quatro voos semanais ligando a Argentina ao Ceará, totalizando 19 frequências de ida e volta em janeiro e 14 em fevereiro do próximo ano.

Atualmente, a rota conta com duas operações regulares aos sábados, uma para o Aeroparque e outra para Ezeiza. Agora, passará a ter três operações semanais, o que torna ainda mais expressivo o crescimento planejado para a alta temporada. 

A Argentina é historicamente o principal emissor de turistas para o Brasil e representa um mercado fundamental para o Ceará. A ampliação da conectividade aérea é considerada essencial para atrair mais visitantes estrangeiros, movimentar a economia local e gerar emprego e renda em toda a cadeia produtiva do turismo, especialmente nas regiões litorâneas e nos polos de natureza e cultura do interior.