O presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Hugo Figueirêdo, encerra nesta terça-feira (11), sua participação no Workshop Powering Data Centers, realizado na Cidade do Cabo. O encontro, voltado ao avanço da infraestrutura digital em mercados emergentes, reúne autoridades governamentais, executivos de big techs, especialistas em energia e investidores para discutir desafios e oportunidades na expansão de data centers sustentáveis.

Hugo Figueirêdo falou sobre o Ceará ser um dos principais Hubs digitais do Brasil, por vários motivos          Foto: Douglas Filho/Portal IN

Representando o Ceará na África do Sul, ele integra o debate apresentando a estratégia da Etice para consolidar o Estado como um dos principais Hubs digitais do Brasil. Durante o workshop, o presidente destaca a relevância de políticas públicas robustas e de uma infraestrutura moderna capaz de atrair investimentos privados, garantindo segurança energética, eficiência operacional e integração com fontes renováveis. Sua participação ocorre a convite da equipe de Desenvolvimento Digital do Banco Mundial, um dos promotores do evento.

Para o presidente da Etice, o intercâmbio com os líderes presentes no workshop fortalece a visão estratégica da empresa e do Governo do Ceará, especialmente no desenvolvimento de ecossistemas digitais avançados, como Hubs de inteligência artificial e tecnoparques. Ele enfatiza ainda o compromisso do Estado com o equilíbrio entre eficiência energética, uso responsável da água e sustentabilidade ambiental nas operações de data centers.

Fortaleza e o Ceará consolidaram-se, nos últimos anos, como protagonistas no mapa latino-americano de data centers, refletindo muitos dos temas em pauta no encontro africano. O Estado tem atraído investimentos bilionários e se posiciona como um verdadeiro corredor digital no Nordeste, impulsionado por vantagens competitivas: localização estratégica, um dos maiores conjuntos de cabos submarinos de alta capacidade da região – instalados na Praia do Futuro e conectados à Europa, Estados Unidos, África e Ásia -, além de clima favorável e uma matriz energética majoritariamente limpa, com mais de 80% proveniente de fontes eólica e solar.