A chegada dos estrangeiros ao estado se dá, majoritariamente, pelo modal aéreo (92,1%)Foto Thaís Mesquita Setur/CE

O Ceará vive um momento ascendente no cenário do turismo internacional. De janeiro a abril de 2025, o estado recebeu 30.940 visitantes estrangeiros por voos diretos, o que representa um salto de 42,6% em comparação a igual período do ano passado. Os dados, divulgados pela Secretaria do Turismo, apontam que esse volume já corresponde a quase um terço de toda a demanda internacional registrada ao longo de 2024 — um sinal claro de que o setor deve fechar o ano em alta.

Na comparação com o primeiro quadrimestre de 2023, o avanço é ainda mais expressivo: 86,8%. O número reflete não apenas a consolidação do Ceará como destino desejado, mas também o reforço na conectividade aérea e a estratégia de reposicionamento da marca do estado no exterior.

Conexões em expansão

Sob liderança do governador Elmano de Freitas, o estado tem investido em ações de promoção internacional e atração de voos. “O apoio direto do governador tem sido decisivo para o incremento da nossa malha aérea e para o fortalecimento da marca Ceará Fascinante fora do país”, afirma Eduardo Bismarck, secretário do Turismo.

Somente em 2025, foram anunciadas três novas rotas internacionais com destino ao Ceará: Lisboa, Caiena e Madri. A novidade amplia a capilaridade da malha aérea e facilita o acesso de turistas vindos de diferentes partes do mundo.

A diversificação dos mercados emissores também ajuda a explicar os bons resultados. Em 2024, os visitantes europeus dominavam o fluxo internacional (78,5%). Neste ano, houve uma distribuição mais equilibrada: a Europa segue como principal origem, com 65,7%, mas a presença de turistas da América do Sul (23%) e da América do Norte (10%) ganhou fôlego, sinalizando um alcance mais amplo da marca cearense.

Porta de entrada

De acordo com dados da Polícia Federal, a chegada dos estrangeiros ao estado se dá, majoritariamente, pelo modal aéreo (92,1%). Os cruzeiros também tiveram papel relevante, com 7,8% das entradas registradas por via marítima.