A titular da Secretaria das Relações Internacionais (SRI) do Ceará, Roseane Medeiros, representando o Governo do Estado em missão oficial na China, participou de uma mesa-redonda sobre Energia Eólica Offshore Brasil – China, realizada na sede da empresa Blue Aspirations, em Hangzhou.

Secretária Roseane Medeiros e comitiva que participa da missão oficial à China             Foto: Ascom/SRI

O encontro reuniu representantes de empresas e instituições dos dois países em um diálogo voltado à troca de experiências, cooperação tecnológica e desenvolvimento de projetos conjuntos no setor de energia eólica offshore – área em que o Ceará se destaca como um dos principais protagonistas nacionais.

Potencial cearense em destaque

Atualmente, o Brasil possui 104 projetos em processo de licenciamento no Ibama para produção de energia eólica offshore. Desses, 26 estão localizados no Ceará, totalizando 66,37 GW de capacidade projetada. O Estado é reconhecido por sua extensa plataforma continental, com profundidade ideal para a implantação de parques offshore, além de ventos constantes e de alta velocidade ao longo de toda a costa, características que o posicionam de forma privilegiada no cenário energético.

Durante o evento, Roseane Medeiros apresentou as potencialidades estratégicas do Ceará na área de energias renováveis, com ênfase especial na energia eólica offshore. O Estado foi destacado como o maior potencial brasileiro para o desenvolvimento desse tipo de geração, resultado de uma combinação singular de fatores: ventos regulares, extensa faixa litorânea e águas costeiras rasas, que reduzem custos de instalação e manutenção das turbinas.

“Essas condições colocam o Ceará no radar de grandes empresas internacionais e reforçam sua posição estratégica na transição energética global, consolidando-o como ponto de conexão entre o Brasil e o ecossistema mundial da energia limpa”, afirmou a secretária.

Cooperação internacional estratégica

A mesa-redonda marcou mais um passo no fortalecimento das relações entre o Ceará e a China em setores estratégicos, especialmente no campo da transição energética. Ao apresentar suas credenciais e vantagens competitivas, o Estado busca atrair novos investimentos internacionais e consolidar-se como um Hub global de energia limpa, conectando inovação, sustentabilidade e desenvolvimento econômico.