O Ceará reafirma sua posição de destaque no cenário econômico nacional ao registrar um desempenho robusto na geração de empregos formais. Apenas no mês de novembro, o Estado criou 5.874 novos postos de trabalho, elevando para 60.289 o número de vínculos com carteira assinada gerados ao longo de 2025. Os dados constam no Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília.

Novas empresas têm se instalado no Ceará, muitas de galpões logísticos                      Foto: Gecom/FIEC

Com esse resultado, o estoque de empregos formais no Ceará alcançou a expressiva marca de 1.469.056 trabalhadores celetistas, evidenciando a solidez de uma economia que cresce de forma consistente, ancorada em investimentos, estabilidade e políticas públicas articuladas com o setor produtivo. Dentre as áreas de destaque tecnologia da informação, logística e gastronomia geraram grande número de postos de trabalho, alguns muito qualificados.

Nas redes sociais, o governador Elmano de Freitas celebrou os números e destacou um dado ainda mais emblemático: desde janeiro de 2023, já são 167 mil empregos com carteira assinada gerados no Estado. “O trabalho não para, com a missão de continuar atraindo mais empresas e fortalecendo as já instaladas em nosso Estado para impulsionar a nossa economia e gerar ainda mais oportunidades para o povo cearense”, afirmou.

Serviços e construção puxam o avanço

O desempenho positivo é liderado pelo setor de Serviços, responsável por 27.311 vagas no acumulado do ano, confirmando sua relevância estratégica para a dinâmica econômica cearense. Na sequência, destaca-se a Construção Civil, com 12.963 novos postos, impulsionada sobretudo por edifícios residenciais. Também apresentaram saldos expressivos a Indústria (9.226), o Comércio (8.328) e a Agropecuária (2.461), revelando expansão equilibrada nos segmentos econômicos.

Para o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, os indicadores refletem um momento singular. “O resultado da geração de empregos no Ceará nos anima bastante, especialmente quando também registramos a menor taxa de desemprego da série histórica, de 6,4%”, analisa. Segundo ele, programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida e o Entrada Moradia Ceará, aliados à estabilidade econômica nacional, têm sido decisivos para aquecer a construção civil e viabilizar o sonho da casa própria.

Interior também avança

O dinamismo econômico se espalha pelo território cearense. No acumulado do ano, Fortaleza lidera a geração de empregos formais, com 26.378 novas vagas, seguida por Juazeiro do Norte (3.823), Horizonte (3.177) e Caucaia (3.083). Os números confirmam a interiorização do desenvolvimento e o fortalecimento de polos regionais.

Outro dado relevante diz respeito ao perfil das novas contratações: 61,7% das vagas foram ocupadas por homens, sobretudo jovens entre 18 e 24 anos, com ensino médio completo. Para o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho, Raimundo Angelo, o desafio agora é ampliar a inclusão. “Continuaremos trabalhando para reduzir as desigualdades e garantir mais oportunidades para todos os segmentos da população”, afirma.