O cenário internacional colaborou de maneira bastante positiva para o bom desempenho da B3, nesta segunda-feira (28), que foi a última do ano. No fechamento do pregão o Ibovespa registrou valorização de 1,12%, encerrando aos 119.123 pontos, um pouco abaixo de sua máxima histórica, obtida em 23 de janeiro deste ano (119.527 pontos).

Desempenho do Ibovespa, na B3, teve forte influência externa                        Foto: Divulgação

O movimento na bolsa brasileira acompanhou o que havia acontecido com as bolsas asiáticas e europeias, que também registraram altas devido ao pacote de ajuda econômica de US$ 900 bilhões à economia norte-americana, assinado por Donald Trump. O objetivo é combater os impactos da pandemia de Covid-19.

Outra notícia do exterior que influenciou na alta das ações na B3 foi o acordo comercial pós-Brexit, fechado entre o Reino Unido e a União Europeia, trazendo um conforto às empresas da Grã-Bretanha. Afinal, evitou a possível aplicação de tarifas punitivas e um afastamento do maior parceiro comercial britânico.

No cenário local, a expectativa do Banco Central de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo se mantenha em 4,39% e seja reduzida de 3,37% para 3,34% no ano que vem, ajudou a manter o clima de otimismo entre os investidores. Apesar disso, o dólar comercial fechou em alta de 1,12%, a R$ 5,238 na venda.