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China reafirma posição sobre negociações do TikTok com os EUA

Por Redação - Em 21/09/2025 às 12:30 AM

Plataforma Tiktok Foto Pixabay

Com 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok tornou-se peça-chave na relação comercial entre as duas maiores economias do mundo FOTO: Pixabay

O governo chinês voltou a se pronunciar nesse sábado (20) sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos, um dia após o presidente Donald Trump indicar avanços nas tratativas para que o aplicativo passe a ser controlado por uma empresa americana.

Em comunicado, o Ministério do Comércio da China reforçou que “respeita as decisões da companhia” e incentiva a ByteDance, dona do TikTok, a negociar dentro das regras de mercado, garantindo equilíbrio entre os interesses e em conformidade com a legislação chinesa.

As discussões entre Washington e Pequim envolvem a definição da estrutura de propriedade do aplicativo, o grau de influência que a China ainda manterá sobre seu funcionamento e quais contrapartidas receberá em troca de ceder espaço aos EUA. O tema foi tratado diretamente por Trump e Xi Jinping em uma ligação na sexta-feira (19).

Com 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok tornou-se peça-chave na relação comercial entre as duas maiores economias do mundo, podendo influenciar acordos em setores como aviação e agricultura.

Pressão do Congresso americano

Pelo cronograma definido nos EUA, o aplicativo só poderá continuar operando no país caso seus ativos sejam transferidos a uma empresa local até janeiro de 2025, prazo que foi postergado.

Na última semana, as duas partes fecharam um acordo-quadro em Madri, que abriu caminho para discussões mais técnicas sobre exportações de tecnologia e licenciamento de propriedade intelectual. A mídia estatal chinesa classificou o entendimento como uma solução de “ganha-ganha”.

Questionado sobre benefícios para a China, o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong, afirmou que Pequim espera que Washington reduza barreiras comerciais e ofereça um ambiente de negócios justo e não discriminatório para empresas chinesas em território americano.

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